PROMOVENDO A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE AMAZÔNICA ATRAVÉS DE LIVROS EDUCATIVOS BILÍNGUES (PORTUGUÊS E TUPI-KAGWAHIVA)

Autores

  • Sergio Santorelli Junior

Resumo

No Norte do Brasil, os estudantes mais jovens demonstram maior interesse por biodiversidade e sua conservação em comparação com outras regiões do país, especialmente em relação aos animais e plantas locais. No entanto, os materiais educacionais distribuídos nas escolas brasileiras não abordam adequadamente esses temas. Além disso, tais materiais são restritos à língua portuguesa, mesmo a região tendo a presença de várias etnias indígenas com dialetos distintos. Para preencher essa lacuna e engajar os estudantes na conservação da biodiversidade, foram publicados seis livros sobre o assunto em duas línguas: Português e língua indígena Tupi-Kagwahiva. Ambos são destinados às escolas públicas e indígenas. Os livros ilustram as principais cobras venenosas, sapos e peixes de igarapés da região de Humaitá-AM, e foram escritos para ter como público-alvo os estudantes da rede pública de ensino. A inclusão de materiais educacionais em línguas indígenas é parte de uma inciativa que busca uma educação mais inclusiva na sociedade, além de ser importante devido ao papel fundamental que as terras indígenas possuem para a proteção da biodiversidade. Para promover mudanças no sistema educacional e torná-lo mais inclusivo, será essencial a colaboração entre cientistas, educadores e comunidades indígenas. Com isso, esperamos que os estudantes tenham acesso a materiais que reflitam sua realidade cultural e linguística, e fortaleça ainda mais sua identidade e ações de conservação da Amazônia.

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Biografia do Autor

Sergio Santorelli Junior

Doutorado (2019) em Ciências Biológicas (Biologia de Água Doce e Pesca Interior) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente; Universidade Federal do Amazonas, campus Vale do Rio Madeira; Humaitá, Amazonas, Brasil. Doutorado (2019) em Ciências Biológicas (Biologia de Água Doce e Pesca Interior) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

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Publicado

2023-07-31