Perceber e sentir: a estética do movimento integralista

Autores

  • Larissa Frazão Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós Graduação em História

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender como a Ação Integralista Brasileira (AIB) instrumentalizou a estética no âmbito de sua cultura política, e como o conjunto estético propagado contribuiu para criar um mecanismo de coesão tanto interna quanto externa ao movimento. Durante seu período de legalidade (1932-1937), a AIB  alinhou-se aos demais movimentos fascistas da época ao desenvolver um conjunto estético que visava sensibilizar as massas e conferir coerência a seu projeto político por meio de hábitos, devoções, sentimentos e afetos. Ao manipular símbolos, ritos e outras expressões, eles transferiam a atividade política para um campo simbólico das representações. Por isso, ao analisar os documentos que estruturam o conjunto estético integralista, acredita-se que essas expressões atuaram como uma ferramenta auxiliar em unificar e dar sentido ao movimento e ao seu projeto de renovação cultural, social e político, recrutando novos adeptos e difundindo o ideal da “Revolução Integral”. 

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Publicado

2023-11-14