PROTOCOLO DE AMOSTRAGEM DA BIODIVERSIDADE VIA MONITORAMENTO ACÚSTICO PASSIVO
Palabras clave:
Detecção automática, paisagem acústica, bioacústica, populações, comunidades, delineamento amostral.Resumen
Os métodos de monitoramento acústico passivo (MAP) são ferramentas não invasivas que permitem avaliar a biodiversidade e monitorar processos ecológicos e impactos ambientais. As gravações capturam sons biológicos, geofísicos e antrópicos, possibilitando análises da paisagem acústica, detecção de organismos e quantificação de impactos antropogênicos, tais como poluição acústica e caça. Com o avanço tecnológico e o uso de métodos padronizados como o RAPELD, o MAP tem potencial para ampliar estudos comparativos e embasar ações de conservação. Aqui apresentamos um protocolo para o uso de monitoramento acústico passivo em sistema RAPELD. Recomendamos que pelo menos um gravador seja utilizado e instalado no centro da parcela RAPELD (~125 m). As configurações de gravação, número de dias e de horários de amostragem dependerão, principalmente, da natureza dos sons a serem amostrados (audíveis ou ultrassônicos) e do equipamento escolhido para a amostragem. Neste protocolo, apresentamos algumas opções visando a padronização e comparabilidade dos dados. Ainda, sugerimos algumas boas práticas para a condução da coleta de dados, bem como o posterior armazenamento e triagem dos dados. Com o uso deste protocolo, pode-se acessar informações sobre populações e comunidades de diferentes organismos acusticamente ativos como insetos, anuros, aves, morcegos e primatas, além de paisagens acústicas.