O comportamento suicida em estudos com pessoas de identidades transmasculinas:
uma revisão integrativa
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Comportamento suicida##common.commaListSeparator## pessoas transmasculinas##common.commaListSeparator## homens trans##common.commaListSeparator## tentativa de suicídio##common.commaListSeparator## suicídio要旨
Estima-se que mais de 700.000 pessoas morrem por suicídio todos os anos. Em 2019, 14.540 morreram por suicídio no Brasil. As taxas de comportamento suicida de pessoas transgênero são altas comparadas à população geral. Pessoas que vivenciam as transmasculinidades são sub-representadas em pesquisas. Objetivo: Analisar os fatores que estão associados ao comportamento suicida de pessoas de identidades transmasculinas em estudos nacionais e internacionais. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de produções científicas que utilizou as bases de dados: PubMed, Plataforma CAPES Periódicos e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: 16 artigos foram incluídos no artigo, sendo 3 nacionais e 13 internacionais. Conclusões: É necessário aprofundar pesquisas sobre fatores de risco e proteção para pessoas que se autoidentificam nas identidades transmasculinas, por se tratar de um fenômeno complexo e multifatorial e pela escassez de estudos com essa população
[1] Decidiu-se usar o termo “identidades transmasculinas” a fim de englobar as seguintes identidades: homens trans, trans homens, pessoas transmasculinas, FTM (Female to Male – feminino para o masculino – tradução livre da autora), AFAB (da expressão Assigned Female At Birth que em português pode ser traduzida como designada no gênero feminino ao nascer), transgêneros masculinos e pessoas não-binárias (NB) que se autoidentificam nas (trans)masculinidades. Compreendendo-se que essas identidades são múltiplas, autorreferenciadas e não universais.