RESÍDUOS DA CAVALARIA MEDIEVAL NO MEMORIAL DE MARIA MOURA
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v9i17.9071Resumo
O presente artigo tem por objeto de investigação o romance Memorial de Maria Moura escrito pela cearense Rachel de Queiroz (1910 - 2003). A narrativa conta a história de Maria Moura e seus capangas, que munidos de armas e cavalos andam assaltando e combatendo inimigos pelo interior do sertão. Sob uma perspectiva comparatista, pretendemos identificar e analisar resíduos da cavalaria medieval nos personagens do romance. Esses resíduos, ao serem inseridos no espaço nordestino por colonizadores Europeus, receberam novos aspectos, mas mantiveram sua essência de origem medieval. Além disso, ressaltamos que os referidos substratos se manifestam de diversas formas: físicas, mentais, estéticas, religiosas, entre outras. Como principal fundamentação teórica, utilizaremos os conceitos operacionais denominados mentalidade, imaginário, hibridismo cultural, endoculturação e cristalização, componentes do quadro referencial da Teoria da Residualidade Literária e Cultural sistematizada pelo professor, crítico, poeta e ensaísta Roberto Pontes.
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