PICHAÇÃO: UMA VOZ URBANA
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v6i12.4884Resumo
Deixar uma marca em um muro, desenhar um símbolo, subir em prédios, arriscando a própria vida. Esta é a atividade que muitos pichadores se orgulham de realizar. Orgulham-se, mas poucos sabem exatamente quem é o autor de determinada inscrição ou símbolo. Diante de um ato que beira uma necessidade de ser visto e ouvido por uma sociedade que o ignora, este artigo se propõe a analisar frases legíveis, pichadas nas avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, na zona comercial da cidade de Manaus, identificando as manifestações de autoria; e também se as manifestações escritas podem ser classificadas como práticas de um espaço urbano específico, como de Manaus. Ao fim, percebeu-se que as manifestações escritas puderam relevar necessidade de demarcar território, expor protestos sociais e confirmar a atividade como legítima, expondo-se como sujeitos críticos e cientes do espaço que ocupam.
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