CEGOS: COMO CONSTRUIR INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA.
Resumo
RESUMO
Quem perde um dedo não perde a mão. Do mesmo modo, pode-se dizer que: quem perde um dos sentidos, não pode se considerar alijado do mundo sensível. E ainda existe uma máxima muito conhecida em meio ao mundo dos estudantes de Biologia e de Medicina, que diz: “[...] tudo que há no organismo humano em número de dois, funciona apenas com um”. Acrescenta-se ainda, alguém que sofre um mal em seus membros, os inferiores, por exemplo: pernas, pés, dedos. Necessariamente não tem que ser atingido na totalidade das partes. Ora, deixando de lado o lamento, o pesar pelo reconhecimento das dores e traumas das perdas. Crendo que o indivíduo atingido não esmoreça, mas lute por atenção e cuidados médicos, e tenha alguma sorte de receber os atendimentos adequados e oportunos nos pontos sofridos, ele pode então, de alguma forma razoável, atenuar danos e até evitar mutilações. Mas, o objetivo principal desse Artigo não é abordar aspectos clínicos de deficiências. O objetivo deste, envolve o corpo sim, mas também a alma; o estado emocional; os sentimentos, os valores e princípios de modelos de vida, sobretudo, o alvo aqui é educacional. Então, para alcançá-lo, expor-se-á conhecimentos resultantes de pesquisas e experimentações didático-pedagógicas pertinentes à área da Orientação e Mobilidade como disciplina, ministrada no atendimento aos cegos, os quais são estudantes frequentadores da Escola de Atendimento Específico Mayara Redman Abdel Aziz em Manaus. Tais atividades fundamentam-se também em autores como Aristóteles, que foi o primeiro filósofo que se propôs a estudar, interpretar e compreender os elementos naturais ou não naturais que compõem os ambientes nos quais habitam e convivem os seres humanos através dos tempos. (COLEÇÃO SABERES, 2020). Diga-se mais, é exatamente por se dá grande importância aos estudos antigos do referido filósofo grego, os quais atravessaram séculos embasando pesquisas de vários cientistas interessados em novos conhecimentos sobre o tema, e estes, não se tornaram obsoletos. É que esse trabalho também considerará conhecimentos empíricos, saberes populares, métodos e estratégias de atividades produtivas e até de sobrevivência de seres humanos em seus ambientes nos quais habitam há anos e sobrevivem de forma harmonizada e autônoma.
Palavras-chave: Aspectos clínicos de deficiências; Estado emocional; Oficina de Mobilidade; Oficinas de Orientação.
ABSTRACT
Whoever loses a finger does not lose his hand. In the same way, it can be said that: anyone who loses one of their senses cannot consider themselves removed from the sensitive world. And there is still a well-known maxim among the world of Biology and Medicine students, which says: “[...] everything that exists in the human organism in two numbers only works with one”. Additionally, someone who suffers from an illness in their lower limbs, for example: legs, feet, fingers. It does not necessarily have to be achieved in all parts. Now, leaving aside the lament, the regret for recognizing the pain and trauma of losses. Believing that the affected individual does not lose heart, but fights for attention and medical care, and has some luck in receiving adequate and timely care for the points suffered, he can then, in some reasonable way, mitigate damage and even avoid mutilations. However, the main objective of this Article is not to address clinical aspects of deficiencies. The objective of this involves the body, yes, but also the soul; the emotional state; the feelings, values and principles of life models, above all, the target here is educational. So, to achieve this, knowledge will be exposed resulting from research and didactic-pedagogical experiments pertinent to the area of Orientation and Mobility as a discipline, taught to assist the blind, who are students attending the Mayara Redman Abdel School of Specific Care Aziz in Manaus. Such activities are also based on authors such as Aristotle, who was the first philosopher who set out to study, interpret and understand the natural or non-natural elements that make up the environments in which human beings live and live throughout time. (SABERES COLLECTION, 2020).
Let us say more, this is exactly why great importance is given to the ancient studies of the aforementioned Greek philosopher, which spanned centuries supporting research by several scientists interested in new knowledge on the subject, and these did not become obsolete. This work will also consider empirical knowledge, popular knowledge, methods and strategies for productive activities and even survival of human beings in their environments in which they have lived for years and survive in a harmonized and autonomous way.
Keywords: Clinical aspects of disabilities; Emotional state; Mobility Workshop; Guidance Workshops.