Sítios do Encontro: Arqueologia do entorno do Encontro das Águas

Autores

  • Helena Pinto Lima Universidade Federal do Amazona
  • Carlos Augusto da Silva
  • Bruno Marcos Moraes

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.11.2-6

Resumo

Manaus é uma das capitais brasileiras mais ricas em termos de patrimônio arqueológico pré-colonial. O alto potencial arqueológico da região é comprovado pelas dezenas de sítios ali presentes, principalmente na zona rural do município (HILBERT, 1968; SIMÕES, 1974; COSTA e LIMA, 2006). Em contexto plenamente urbano são conhecidos vinte e quatro sítios, em diferentes graus de preservação. No entanto, os sítios arqueológicos já conhecidos e cadastrados não refletem, amostralmente, a realidade. Eles representam uma pequena parcela dos sítios que efetivamente estão – ou estiveram – sob a cidade, muitas vezes já destruídos pelo ritmo desenfreado do crescimento urbano (LIMA e MORAES, 2010). A ciência arqueológica tem historicamente buscado empreender a tarefa de contar essa história indígena local, a partir do registro arqueológico – em toda a sua potencial diversidade. Cabe salientar que a ausência de documentos escritos anteriores à colonização europeia, referentes a essas populações, tornam a arqueologia uma área de estudo-chave para que processos históricos e culturais dessas ocupações sejam compreendidos.

Biografia do Autor

Helena Pinto Lima, Universidade Federal do Amazona

Doutorado pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Professora Visitante no PPG em Antropologia Social na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e pesquisadora associada ao Museu Amazônico (UFAM). Faz parte da Coordenação do Núcleo Regional Norte da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB Norte).

Bruno Marcos Moraes

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, trabalha em arqueologia pré-colonial, especialmente na aplicação de geotecnologias em arqueologia.

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