Armazém Quinze

Autores

  • Otoni Mesquita Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.11.2-2

Resumo

Em torno de 1669, possivelmente na área ocupada atualmente pelo Armazém 15, foi construída a Fortaleza da Barra do Rio Negro. A primeira construção erigida pelos portugueses, marcando a ocupação do lugar e o princípio de um pequeno aglomerado, composto por indígenas de diferentes nações amazônicas, juntamente com alguns poucos portugueses. O lugar foi denominado de Lugar da Barra do Rio Negro, também conhecida apenas como Barra ou Lugar da Barra. Posteriormente foi elevada à categoria de vila e só muito tempo depois é que foi oficialmente denominada de Manaus. Quase em frente à fortaleza foi construída a primeira igreja do lugar e posteriormente surgiram um cemitério, o Palácio dos Governadores, um quartel e o Seminário São José. Ainda que insignificante em suas proporções, a área passava a concentrar o primeiro centro administrativo, religioso e militar do povoamento que se organizava. O desenvolvimento do Lugar da Barra foi muito lento e irregular, tendo apenas um ligeiro crescimento na passagem do século 18 para o 19, quando o governador Lobo d’Almada transferiu de Barcelos para o Lugar da Barra a sede da Capitania de São José do Rio Negro. Em 1850, quando a região foi elevada à categoria de Província, a vila de Manaus foi promovida à cidade e passou a sediar a capital da Província, ainda que não passasse de um povoado muito pequeno e insignificante, conforme observaram alguns viajantes estrangeiros que passaram pelo lugar naquela época. A fortaleza já se encontrava completamente arruinada, entretanto as ilustrações da época mostram que toda aquela região litorânea próxima era amplamente utilizada como uma doca natural.

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Biografia do Autor

Otoni Mesquita, Universidade Federal do Amazonas

Doutorado em História Social pela Universidade Federal Fluminense, Brasil, 2005. Professor Adjunto da Universidade Federal do Amazonas, Brasil.

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Como Citar

MESQUITA, O. Armazém Quinze. Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos, Manaus, v. 11, n. 2, p. p. 41–57, 2012. DOI: 10.29327/233099.11.2-2. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/somanlu/article/view/521. Acesso em: 9 nov. 2024.

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