O poder e a autoridade dos autodesignados pajés na construção de uma expectativa de direito em comunidades quilombolas: Religiosidade e Territorialidade na Baixada Maranhense
DOI:
https://doi.org/10.29327/233099.11.1-5Palavras-chave:
identidade e conflito social, território e domínio religiosoResumo
O artigo se propõe perscrutar a relação entre saberes e práticas referidos ao universo religioso e os processos de afirmação de territorialidades e identidades étnicas em uma área de ocupação antiga, precisamente, nos municípios de Alcântara e Penalva, localizados na região conhecida como Baixada Maranhense. Nessas situações tomadas para análise elementos simbólicos da ordem do sagrado estão investidos na “terra” ou “território”, orientando a relação com os recursos naturais e as próprias relações sociais. Conforme buscaremos mostrar estes elementos simbólicos, investidos em práticas rituais e religiosas, organizam a vida social de maneira a reforçar a defesa de “territorialidades específicas” e de modos de vida próprios. Nesse sentido, ao invés de tratar as práticas rituais e religiosas como elementos de coesão social capacitados a abrandar conflitos sociais, consoante a chave explicativa proposta pela sociologia da religião de viés funcionalista, nossa intenção é a de tratá-las como instâncias de politização e afirmação das identidades étnicas.Downloads
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Como Citar
PORTELA, P.; MARTINS, C. O poder e a autoridade dos autodesignados pajés na construção de uma expectativa de direito em comunidades quilombolas: Religiosidade e Territorialidade na Baixada Maranhense. Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos, Manaus, v. 11, n. 1, p. p. 89–129, 2012. DOI: 10.29327/233099.11.1-5. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/somanlu/article/view/505. Acesso em: 9 nov. 2024.
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