Cidades, fronteiras transnacionais e migração na Pan-Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.29327/233099.12.2-1Palavras-chave:
Fronteiras transnacionais, migração, cidades, território, Pan- AmazôniaResumo
Este artigo se propõe analisar os processos de mudança que vêm ocorrendo na fronteira do Brasil com a Guiana francesa, em Oiapoque, do ponto de vista da migração. A perspectiva adotada procura focalizar a compreensão dos sujeitos sociais que transitam nesse espaço transfronteiriço e trazer à visibilidade dimensões pouco estudadas de pequenas cidades que desempenham um papel fundamental na estruturação de regiões distantes e que na atualidade encontram-se sob o foco de novos interesses econômicos e políticos. Trata-se de uma fronteira com significativos fluxos migratórios de brasileiros (Amapá, Pará e Maranhão) que se dirigem aos garimpos do rio Oiapoque e de seus afluentes, e para Caiena, em busca de oportunidades de trabalho, sobretudo na construção civil ou diversos serviços urbanos; e ainda migração para a cidade do Oiapoque que tem seu comércio e serviços ampliado sem função de turistas franceses de Caiena. O artigo registra mudanças em curso e descreve o processo de reorganização do território impulsionado pelas políticas desenvolvimentistas do governo brasileiro e das políticas de ultramar da Franca, analisando sua influência nos processos migratórios, como parte de processos de integração da Amazônia ao território nacional e sul-americano, e ao mercado internacional.
Downloads
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos faz uso de licença Creative Commons de atribuição (CC BY 4.0)