Interações espaciais em uma cidade média no meio do mundo: O caso de Macapá (AP)
DOI:
https://doi.org/10.29327/233099.8.1-1Palavras-chave:
Amapá, Cidades Médias, Faixa de FronteiraResumo
As discussões sobre cidade média no cenário amazônico ainda são reduzidas. Os primeiros debates sobre cidades médias no Brasil (década de 1970) adotaram como elemento definidor de classificação do porte médio apenas o parâmetro demográfico. Contudo, novos estudos buscam identificar o papel funcional dessas cidades na rede urbana. Desse modo, a cidade assumiu o papel de ser elemento de mediação entre as políticas de desenvolvimento pensadas para a região e a re-socialização da população migrante. O Estado do Amapá encontrasse na fronteira setentrional amazônica e possui 16 municípios, sendo que mais de 80% da população estadual encontra-se nas cidades de Macapá e Santana. Este trabalho objetiva analisar dentre os diversos aspectos das dinâmicas urbanas amapaenses, aquelas que são sugeridas pelas políticas públicas de ordenamento territorial e as transformações socioespaciais urbanas de Macapá, a partir dos seguintes enfoques: o geoeconômico, ao analisar os setores econômicos atuantes no seu espaço urbano e seus reflexos na sua organização espacial dentro do Estado do Amapá; o geopolítico, ao estudar a importância da cidade na defesa da fronteira amazônica; e o sociogeográfico, ao se analisar as transformações espaciais e os seus reflexos nas estruturas sociais amapaenses. Do ponto de vista regional, o debate sobre as cidades médias guarda especificidades que precisam ser entendidas e explicadas, a partir de questões como: Quais foram os impactos dos ajustes espaciais em Macapá à medida que próteses e sistemas de engenharias foram implantados em seu território? Quais fatores foram definidores para que se constituísse Macapá como cidade média?
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