O pensamento social na Amazônia: (re) visões da Ciência
DOI:
https://doi.org/10.29327/233099.1.1-2Palavras-chave:
Ciência, Amazônia, pensamento socialResumo
O desenvolvimento da Amazônia foi marcado pela constante contraposição entre o modo ocidental de produção da existência e do saber e os diferenciados modos locais, desenvolvidos pelos povos indígenas e brancos internados na floresta, isoladamente e em complexas interações. Momentos diferenciados de superexploração do homem e/ou da natureza forjaram um rico e complexo mosaico de concepções sociais, de difícil gestão. A ciência moderna tornou-se dominante, ao mesmo tempo em que desenvolveu uma acentua da dependência. As novas determinações tecnológicas tendem a promover a conservação da natureza destituindo-a, porém, de sua maior riqueza: genes e princípios ativos. Restará uma natureza expropriada, dotada de um valor apenas simbólico, exigindo a obtenção de formas de desenvolvimento a partir de elementos com reduzido valor de troca. As características básicas da ciência facilitam essa conformação, ao mesmo tempo que também podem impedir este processo, mas apenas à custa de rupturas epistemológicas e de mudanças culturais no seio da comunidade científica.
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