INTELECTUAIS DAS LETRAS AMAZONENSES:

IMORTAIS, MADRUGADENSES E ESPECIALISTAS

Autores

  • Fabrício Magalhães de Souza Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.69696/somanlu.v22i2.10367

Resumo

Este artigo estuda as feições geracionais da crítica literária amazonense, organizando-as em três grandes grupos, quais sejam: os imortais da Academia Amazonense de Letras, os madrugadens, escritores-críticos advindos do Clube da Madrugada, e os especialistas, críticos que atuaram desde a década de 1970 e, depois, aqueles que atuam a partir da universidade, começando na década de 1980. O objetivo principal é revisar a proposta de divisão da crítica literária amazonense proposta por Souza (2020) e Souza e Gabriel (2020), reavaliando o lugar da crítica da primeira metade do século XX, isto é, aquela composta especialmente pelos acadêmicos do Silogeu, e como essas gerações críticas dialogam entre si de tempos em tempos. Adotamos uma abordagem bibliográfica, considerando a crítica literária amazonense como um espaço literário e um processo estruturante e estruturado na produção literária amazonense, seguindo as lições de Erll (2005; 2012), Nora (1993) e Bordieu (1996). Para a proposta de divisão em gerações da crítica literária amazonense, lançamos mão dos estudos de Pedro Lyra (1995) e Rachel Esteves de Lima (1998). Partimos da hipótese de que a crítica literária amazonense pode ser dividida em gerações de maneira aproximada à divisão da poesia brasileira do século XX.

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Publicado

24-10-2022

Como Citar

DE SOUZA, F. M. INTELECTUAIS DAS LETRAS AMAZONENSES: : IMORTAIS, MADRUGADENSES E ESPECIALISTAS. Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos, Manaus, v. 22, n. 2, p. 72–93, 2022. DOI: 10.69696/somanlu.v22i2.10367. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/somanlu/article/view/10367. Acesso em: 23 nov. 2024.