PARQUE MUNICIPAL DOS BILHARES: UMA SALA DE AULA PARA PRÁTICA DO ENSINO TRANSVERSAL
Palabras clave:
Educação Ambiental, Ecologia, Espaços não-formais, PIBIDResumen
A Lei n° 9.795/99 determina que a Educação Ambiental deve ser abordada dentro do processo de ensino-aprendizagem como uma prática educativa integrada, de forma holística, visando o desenvolvimento sustentável. Além disso, deve-se estimular a sensibilização da sociedade para pautas relacionadas à preservação e ao uso sustentável. Por vezes, confunde-se o ensino de Ecologia e de Educação Ambiental. Porém, ambas as áreas são de grande importância, tendo em vista que os impactos ambientais podem refletir em aspectos ecológicos, como por exemplo, os ciclos biogeoquímicos, interações ecológicas entre animais, etc. Por conta disso, questionou-se: como interligar as duas áreas? Uma das alternativas para isso é o uso da transversalidade. Tomou-se então como objetivo elaborar uma prática para associar a Ecologia e Educação Ambiental de forma transversal fazendo-se uso de espaços não formais de ensino. A atividade elaborada foi realizada tanto em sala de aula, quanto no Parque Ponte dos Bilhares, juntamente a 45 discentes do 3° ano do Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Manaus, no âmbito do PIBID/IFAM, da seguinte forma: (1) Identificação de áreas a serem estudadas no Parque Ponte dos Bilhares onde se registrou seis áreas aptas às práticas, as quais foram nomeadas. Ainda nessa etapa, fez-se os trâmites legais necessários para a visita juntamente a coordenação da escola e os alunos. (2) Nesta, organizados em grupos, os discentes receberam textos para leitura com temas relacionados ao estudo de Ecologia e de problemas ambientais. Ao fim da leitura, os discentes expuseram suas leituras por meio de um debate. (3) Realizou-se uma visita técnica ao parque, onde os discentes tiveram como tarefa realizar um levantamento dos impactos ambientais no parque. Além disso, observaram-se as relações e interações entre espécies de plantas, fungos e animais do parque. (4) Após a visita, em sala, com os dados obtidos, criaram-se discussões sobre o que fora observado. A metodologia aplicada tem como abordagem qualitativa. Por meio desta, observou-se que os discentes souberam associar as questões trabalhadas, levantando hipóteses, além de apresentarem postura ativa em relação aos problemas enfrentados por conta da ação antrópica no meio em que vivem, as quais afetam diretamente as relações ecológicas, podendo acarretar impacto econômico em nossa sociedade. Sendo assim, a atividade trabalhada contribuiu para a formação de cidadãos ambientais.
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