DIFICULDADES E PERSPECTIVAS NA INCLUSÃO SOCIAL DOS DEFICIENTES AUDITIVOS
Palabras clave:
Deficiente Auditivo, Inclusão social, Questionário semiestruturado, Análises por categorizaçãoResumen
Introdução: Dados do Censo Escolar de 2005 indicam que na educação básica já eram matriculados mais de 66 mil alunos com surdez e na Educação Superior, cerca de 900. Entretanto a comunicação ainda é um dos grandes desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência auditiva. Ela se reflete na alta evasão escolar e baixo acesso ao Ensino Superior e apesar do uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), muitos não conseguem sequer se alfabetizarem em Língua Portuguesa, já que não sabem ler ou não conseguem entender o contexto de materiais escritos. Além disso, a disseminação da Libras não é suficiente para incluir os surdos no sistema educacional, porque nem todos utilizam a língua. As próprias famílias se queixam do convívio com seus parentes surdos, devido à dificuldade de recolher informações de especialistas, pois muitos profissionais ligados à educação especial carecem de um conhecimento mais aprofundado no domínio da deficiência, quer no que respeita ao diagnóstico e prevenção, quer à sua orientação e intervenção. De acordo com IESDE BRASIL S.A, em 2018, o ingresso do aluno surdo no processo de escolarização devia ocorrer juntamente com a família, uma vez que o progresso da criança se contempla na parceria escola/família. Objetivo: Portanto, o presente trabalho propõe investigar as relações sociais de uma pessoa surda, através de uma pesquisa exploratória descritiva com famílias e professores intérpretes de deficientes auditivos. Método: Os dados foram coletados através de um questionário semiestruturado para a coleta de dados, cujo enfoque foi identificar as dificuldades enfrentadas pelo deficiente auditivo nas suas relações para a inclusão no convívio social. Além disso, uma breve revisão bibliográfica foi realizada no sentido de identificar e divulgar, meios de reduzir o impacto que o surdo sofre na educação. Resultado: As análises por categorização dos resultados coletados determinam que as resistências encontradas com relação à comunicação dos surdos em casa estão com seus familiares e não com os surdos. Entretanto, de acordo com a Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (IESDE), (Brasil S.A), iniciativas governamentais têm sido propostas para reduzir o impacto que o surdo tem na educação, tais como como a “videoprova” usada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para o público surdo. Cerca de 1600 candidatos tiveram acesso em 2018 a um computador com vídeos traduzindo para Libras os textos, perguntas e alternativas da prova, em conjunto com o caderno de questões impresso. Conclusão: Portanto, apesar das dificuldades que o surdo tem na inclusão social familiar, devido à má compreensão de sua comunicação pelos que os rodeiam, iniciativas governamentais brasileiras buscam reduzir os impactos gerados no baixo acesso ao Ensino Superior através de adaptações tecnológicas para a execução do ENEM.
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Citas
RIBEIRO, S S. Estratégias pedagógicas para a permanência de estudantes surdos na Educação Superior. Repositório Institucioanal UFSC. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193742- 2017
Silva, M. S. V.; Metetti, S. M. F. Estudantes com necessidades educacionais especiais nas avaliações em larga escala: prova brasileira ENEM. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v. 20, n. 1, p. 53-68, Jan.-Mar., 2014
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