VARIAÇÃO ANUAL DO ICTIOPLÂNCTON NA ÁREA PRÓXIMA AO ENCONTRO DAS ÁGUAS DOS RIOS NEGRO E SOLIMÕES/AMAZONAS, AMAZONAS, BRASIL
Palavras-chave:
Amazônia, Peixe, Larva, Deriva, OntogeniaResumo
O estudo do ictioplâncton têm-se mostrado uma ferramenta útil para a ictiologia, inventário ambiental e para o manejo da pesca. Nos rios da Amazônia são conhecidos dois padrões de deriva de larvas de peixes relacionados a intensidade da enchente e da vazante. O objetivo deste trabalho foi investigar a variação do ictioplâncton nos rios Negro e Solimões/Amazonas para se determinar quais grupos (ordem/família) e qual o estágio ontogênico ocorrem com maior abundância. A amostragem foi realizada nos anos de 2015, 2016, 2017 e 2019 em duas estações: 01 - meio do canal do rio Negro e 02 – meio do canal do rio Solimões/Amazonas, ambas próximas a confluência do encontro das águas. Foi utilizada rede de ictioplâncton de malha de 0,45 mm nos extratos de fundo/superfície nos meses correspondentes a época de vazante e enchente do ciclo hidrométrico. Foram capturados um total de 254 larvas, sendo em 2015 (14), em 2016 (05), em 2017 (38) e, em 2019 (197), distribuídos em 4 ordens, Characiformes (189), Siluriformes (63), Perciformes (01) e Clupeiformes (01). Em relação ao estágio ontogênico, 12 larvas se encontravam em larval vitelino, 217 em pré-flexão, 17 em flexão e 08 em pós-flexão. Os resultados deste estudo demonstraram que larvas de Characiformes (74,4%) e Siluriformes (24,8%) ocorreram com maior abundância e o estágio ontogênico mais abundante foi o de pré-flexão representando 86,8% do total. Em 2019 a coleta foi realizada na época da enchente, e nos anteriores na vazante, o que possivelmente causou diferenças no total das larvas entre os anos amostrados. Estes dados corroboram as hipóteses dos autores que trabalharam nos rios Negro e Amazonas e descreveram dois padrões de deriva, um com maior abundância de larvas na enchente e outro menor na vazante, assim como, o estágio de pré-flexão o mais abundante.
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