PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADO NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE COARI-AM

Autores

  • Milena Vieira Gomes Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)
  • Klenicy Kazumy Lima Yamaguchi Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)

Palavras-chave:

Relato, Experiência, Observação, Regência

Resumo

Introdução: O Programa Residência Pedagógica é uma ação completa que integra diferentes finalidades afins para que o acadêmico licenciado tenha maior vivência no âmbito escolar. Objetivo: Esse relato visa abordar as experiências obtidas pela residente, sob a orientação da preceptora da escola e professora do IES, mostrando os posicionamentos acerca do primeiro contato com a sala de aula, dificuldades encontradas, perspectiva sobre a prática docente em química e atividades desenvolvidas. Método: O desenvolvimento deste relato baseia-se em dois tópicos, observação e regência, sendo realizado na escola estadual da rede pública, João Vieira, em quatro turmas do turno noturno do primeiro ano do Ensino Médio, localizada no município de Coari no interior do estado do Amazonas. Resultado: Das observações realizadas, surgiu algumas características bastante similares nas quatro turmas observadas. A primeira é que existe uma certa restrição a disciplina de Química, quando na verdade este é o primeiro contato que de fato os alunos estavam tendo com a disciplina específica. A segunda é associação da química como algo prejudicial ou que traz algum tipo risco, seja ambiental ou para saúde humana. A terceira, por fim, é que os alunos participavam pouco das aulas. Esta última característica pode estar relacionada com o próprio período de ambientação dos alunos a escola ou a prática pedagógica da professora da disciplina. Inicialmente, as aulas eram pouco dinâmicas e mais expositivas, mesmo quando a docente tentava se comunicar com alunos. Das regências, o primeiro contato com sala de aula foi empolgante, porém assustador ao mesmo tempo, pois assumir a sala de aula é uma responsabilidade gigantesca na qual nunca se está completamente preparado, tendo vista que cada dia é uma experiência nova. As aulas desenvolvidas nem sempre se obteve sucesso nas turmas, cada turma reagia de maneira diferente, pois cada uma tinha sua especificidade. Nas primeiras aulas atuando como docente foi bastante difícil ter um diálogo com os alunos, contudo, isso foi mudando conforme as aulas. O que facilitou nesta comunicação foi encontrar mecanismo mais próximo da realidade do aluno, perguntando coisas que eles vivenciam e interligando com os conteúdos. Neste período de observação e regência, ocorreu algumas problemáticas que dificulta o desenvolvimento das atividades, por exemplo, poucos recursos disponibilizados, como audiovisuais, a paralização dos professores, reconhecimento como docente, alunos faltosos, nervosismo inicial ao administrar as aulas, conciliar o programa com atividades da universidade, falta de energia e segurança dentro e fora da escola. Todas estas problemáticas acabam influenciando direta ou indiretamente as atividades como bolsista. Conclusão: A experiência obtida a partir da atuação como residente foi relevante para conhecimento e aprendizagem não só como bolsista, mas também com acadêmica e futura profissional da área, afirmando que este programa é essencial para vivenciar o contexto escolar e a prática docente.

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Publicado

2020-10-26

Como Citar

GOMES, M. V.; YAMAGUCHI, K. K. L. PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADO NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE COARI-AM. Revista Ensino, Saúde e Biotecnologia da Amazônia, [S. l.], v. 2, n. esp., p. 36, 2020. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/resbam/article/view/6579. Acesso em: 9 nov. 2024.