A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA REGIÃO OESTE DO PARÁ: DA ALDEIA TAKUARA/BELTERRA À UNIVERSIDADE FEDERAL EM SANTARÉM

Resumo

O presente artigo trata de uma pesquisa bibliográfica e autobibliográfica do primeiro autor, na qual traz uma breve abordagem da Educação Escolar Indígena na Amazônia Paraense, região oeste do Pará, com ênfase na aldeia Taquara, no município de Belterra/Pará, destacando a importância da Educação Escolar Indígena na vida do Povo Munduruku. Este texto relata o seu percurso escolar da aldeia a universidade, abordando as principais legislações brasileiras que asseguram essa modalidade de ensino, como a Constituição Federal Brasileira (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), levando a compreensão de que ter leis que assegurem esse direito não é garantia que os povos indígenas tenham sua efetivação. Assim, neste relato autobiográfico, amparado no debate com a legislação e a literatura, se buscou traçar os passos dos primeiros contatos com o processo de escolarização, revelando vivências e desafios do percurso escolar da aldeia Taquara, no município de Belterra, até a Universidade Federal do Oeste do Pará, no município de Santarém/PA.

 Palavras-chave: Educação escolar indígena. Povo Munduruku. Aldeia Taquara. Amazônia paraense.