DE PILATOS A EDUCAÇÃO PROFILÁTICA HUMANIZADA: o “vamos lavar as mãos” na escola
Abstract
Este trabalho consiste em uma investigação sobre o índice de casos de parasitoses em três Escolas do Município de Benjamin Constant – AM e ainda compreender a possível relação do hábito de higiene no cotidiano dos alunos e investigar como a educação está tratando do tema. Fizeram parte da pesquisa 45 alunos de três turmas do 8ª ano do Ensino Fundamental. Foi feita a coleta de material (fezes) dos alunos para levantar o índice de parasitoses e aplicados dois questionários com questionamentos acerca dos hábitos de higiene e da atuação educacional no tema. Detectaram-se uma grande incidência de alunos com parasitoses (75,5%, n=34), além de uma variedade de parasitas intestinais detectados nos exames realizados. Em relação ao ambiente de vivência dos alunos não houve uma preponderante condição de precariedade nos lares dos alunos com parasitoses, e os hábitos de higiene levantados pelo questionário aplicado curiosamente apontaram para uma alta incidência de níveis altos de cuidados com a mesmo em alunos com parasitoses. Por fim, o expresso interesse dos alunos em que a escola amplie as possibilidades didáticas na condução das aulas e nas diversas outras formas de construção de conhecimento evidenciam a necessidade de um replanejamento nas ações pedagógicas de forma a motivar os alunos e situá-los como cidadãos responsáveis pela disseminação destes conhecimentos em seu meio social. Desta forma a atuação escolar pode caminhar para seu real e pertinente papel de promotora de uma educação humanizada e alicerçada em preceitos de preservação e manutenção de qualidade de vida para todos.
Palavras-chave: Alto Solimões, Higiene e Saúde, Parasitas intestinais.