DO CRÂNIO NA CABECEIRA AO LIMO DOS OCEANOS: VIOLÊNCIA E FRATRICÍDIO NA PÓS-COLÔNIA

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Resumo

Este artigo tem como objetivo rastrear as diversas incidências e táticas de uso do poder colonial na filosofia de Achille Mbembe, por meio da análise e comparação de diversas obras do autor. Para isso, exploramos múltiplos aspectos, começando pelo caráter arbitrário do discurso colonial, passando pela investigação de como o arquivo colonial forjou uma imagem exotizada que fomentou uma dimensão tátil do poder, até chegar ao diagnóstico das dinâmicas de compartimentação do mundo racializado. Analisamos também a articulação da violência pelo colonizado como prática restauradora da humanidade, seus perigos e o risco de uma possível circulação infinita da morte. Ao fim do texto, fazemos uma provocação para estimular possíveis soluções e saídas para os problemas e dilemas apresentados. Também recorremos à bibliografia de Frantz Fanon, cuja influência é crucial para os estudos de Mbembe, especialmente nos tópicos abordados. Nosso principal objetivo é estudar a potencialidade (como ferramenta anticolonial descrita por Fanon) e os perigos das mil faces da violência e suas expressões no contexto da colônia e da pós-colônia.

Palavras-chave: Achille Mbembe; filosofia contemporânea; filosofia pós-colonial; racismo; violência.

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Publicado

2024-12-15

Como Citar

Silva dos Santos, G., & Vinícius Felix Medeiros, C. . (2024). DO CRÂNIO NA CABECEIRA AO LIMO DOS OCEANOS: VIOLÊNCIA E FRATRICÍDIO NA PÓS-COLÔNIA. PRISMA - Revista De Filosofia, 6(2), 1–15. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/prisma/article/view/15508