OPERARIADO FEMININO: UMA CONJUNTURA PLURAL EM UMA CAPITAL DA AMAZÔNIA (BELÉM, 1930 - 1935).

Autores

  • José Ivanilson da Luz Rodrigues Universidade Federal do Pará - UFPA.
  • Lais Lauane Gaia Veras Universidade do Estado do Pará – UEPA

Resumo

O presente artigo ocupa-se do fazer do operariado feminino da capital paraense nos primeiros anos do decênio de 1930. Nos empenhamos em demonstrar os espaços diversos de atuação das operárias: fabricas, serviços autônomos, oficinas, companheiras de labuta, entre outros, além de aspectos cotidianos, como: os salários auferidos, a aflição do desemprego, o compartilhamento do oficio entre operários e operárias no trabalho autônomo; a busca por recolocação mercado de trabalho, inclusive suscitando a migração entre ofícios. A análise das fontes de pesquisa (jornais da época, documentos oficiais, cartas, memoriais, abaixo-assinados) à luz de um aporte teórico internacional (BARTH (2002) e HOBSBAWN (1995)), nacional (BATALHA (2000; 2012), DECCA (1983), etc.) e regional (PINHIERO (2007), FONTES (2002), MOURÃO (1989), entre outros), nos permitiu identificar ainda, os investimentos dos industriais mediante à uma conjuntura de Crise e o elevado contingente de operárias inseridas nos estabelecimentos fabris de Belém, suas condições de vida e trabalho, aspectos pelos quais se conforma a agência diária destas operárias da capital paraense. 

Palavras – Chave: Operariado Feminino; Trabalho; Gênero; Associativismo.

Biografia do Autor

José Ivanilson da Luz Rodrigues, Universidade Federal do Pará - UFPA.

Mestre em História pelo PPHIST (UFPA) – Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia (2015). Professor da FAM – Faculdade de Educação e Tecnologia da Amazônia.

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Publicado

2017-09-08