A METÁFORA DA FRONTEIRA NO POEMA UIARA, DE OCTÁVIO SARMENTO
Resumo
O presente artigo se propõe a expor a alteridade constituinte na identidade do imigrante nordestino, por meio do personagem Militão, no período áureo da borracha na Amazônia, através do poema “Uiara”, de Octávio Sarmento, poeta amazonense recém descoberto pela crítica local. A abordagem do estudo realizado para desenvolvimento desse fora o de fichamentos de leituras de teoria literária, literatura no Amazonas, identidade amazônica e nordestina, além da obra do autor mencionado. Justifica-se esse no argumento de que o discurso literário é carregado de plurissiginificacão e como tal, utiliza-se de elementos coerentes a esse campo de semântica, logo proporciona a reflexão na constituição do ser sertanejo, em terras amazônicas através da linguagem enquanto reflexo de um discurso histórico e cultural.
Palavras-chave: Literatura; Identidade; Alteridade; Sertanejo.