O CONCEITO CLÍNICO/MÉDICO DE PATOLIZAÇÃO E A NECESSIDADE DE NORMATIZAÇÃO DO SURDO ATRAVÉS DA ESCOLA E DO TRABALHO

Autores

  • Lindomar Lindolfo Steffen Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Claudimara Cassoli Bortoloto Universidade Federal de Tecnológica do Paraná-UFTP

Resumo

Essa pesquisa faz uma análise do conceito de deficiência auditiva a partir de uma perspectiva médica e suas implicações nas orientações pedagógicas que tende a partir desse diagnóstico tratar o surdo como corpo doente. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com exploração de referencial teórico sobre a educação de surdos e sua influência de uma pedagogia médica. Como resultado de discussão, tem-se a influência dessa orientação patologizada que tende a repercutir nas ações de inúmeros profissionais da educação, a falta de autonomia do surdo, e adequação do mesmo para o trabalho.  Enfatiza o papel da escola para protagonizar essa despatologização, seja no tratamento do surdo e o respeito a sua língua, seja na orientação familiar voltada para a educação não como correção de um ouvido deficiente, e sim como um sujeito crítico e protagonista que necessita da língua para adquirir conhecimento científico e também de ampliação do conhecimento da libras. E por fim, destaca a influência desse conceito clínico patologizado para áreas da sociedade como a do trabalho, onde a escola contribui na busca da normalização do surdo para as relações pautadas no processo produtivo, e dar-lhe competência para servir da melhor forma os anseios mercantis.

 

Palavras-chave: Surdo, patologia, ouvintismo.

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Publicado

2020-07-08