EFEITO DO BIOCHAR SOBRE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E pH DE SOLOS IRRIGADOS COM ÁGUA SALINA

Autores/as

  • Maria Eugênia da Costa Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA
  • Erlen Kaline Ávila do Nascimento Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA
  • Neyton de Oliveira Miranda Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA
  • Alexandre Santos Pimenta Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN
  • Ana Paula Medeiros dos Santos Rodrigues Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA
  • Antônio Francisco de Mendonça Júnior Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE

Palabras clave:

Zea mays L, salinidade, manejo de solo, carvão vegetal

Resumen

RESUMO: A baixa produtividade das culturas no estado do Rio Grande do Norte é atribuída a fatores como o clima e a degradação de água e solo, na qual está incluída a salinização. Neste contexto, este trabalho visou avaliar a aplicação de biochar para mitigar os efeitos da salinidade da água em solos da região oeste do estado. Para isso, foram aplicadas quatro doses de biochar (0; 0,5; 1,0 e 1,5%) e águas de três níveis de salinidade (0,57; 2,65 e 4,50 dS m-1) em três tipos de solos (Argissolo, Cambissolo e Neossolo Flúvico). Foram realizados três experimentos, um para cada tipo de solo, contido em colunas, em delineamento inteiramente casualisado com quatro repetições, em casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semiárido, UFERSA, Mossoró, RN. Após o corte de plantas de milho, 40 dias após emergência, foram determinados o pH e a condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) dos solos. Os dados foram submetidos à análise de variância e análise de regressão. Em geral, o aumento no nível de salinidade da água aplicada causou aumento na CE do extrato de saturação dos solos e diminuiu seu pH. A aplicação de biochar causou redução na CEes para as duas águas mais salinas apenas no Cambissolo. Em geral, o aumento da dose de biochar causa aumento no pH do solo.

Palavras-chave: Zea mays L.; salinidade; manejo do solo; carvão vegetal.

 

BIOCHAR EFFECT ON ELECTRICAL CONDUCTIVITY AND pH OF SALT WATER IRRIGATED SOIL

ABSTRACT: The low crop yields in the state of Rio Grande do Norte, Brazil, is attributed to factors like climate and degradation of water and soil, including salinization. In this context, the present work aimed to evaluate the effect of biochar application in mitigating effects of water salinity in different soils of the western region of this estate. With this aim, four doses of biochar (0, 0.5, 1.0, and 1.5%) and waters of three salinity levels (0.57, 2.65, and 4.50 dS m-1) were applied in three types of soils (Ultisol, Inceptisol, and Fluvent). Three trials were carried out, one for each soil type contained in columns, in an entirely randomized design with four replications in a greenhouse at the Federal Rural University of the Semi-Arid, UFERSA, located in the municipality of Mossoró, RN, Brazil. After the cutting of maize plants, performed after 40 days of maize emergence, the pH and electrical conductivity of the soil saturation paste (ECsp) were determined. Data were submitted to variance analysis and regression analysis. In general, the increase in water salinity level was followed by an increase in ECse and a decrease in pH. When the two saline waters were applied, the application of biochar caused decrease on CEes only in the Inceptisol. Overall, increase in the dose of biochar caused increase in soil pH.

Key words: Zea mays L; soil salinity; soil management; charcoal.

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Biografía del autor/a

Maria Eugênia da Costa, Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA

Docente no curso de graduação em Agronomia. Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA.

Erlen Kaline Ávila do Nascimento, Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA

Acadêmica do curso de graduação em Agronomia. Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA.

Neyton de Oliveira Miranda, Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA

Docente no curso de graduação em Agronomia. Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA.

Alexandre Santos Pimenta, Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN

Docente e Pesquisador na Escola Agrícola de Jundiaí Unidade Ciências Agrárias. Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN.

Ana Paula Medeiros dos Santos Rodrigues, Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA

Doutora em Agronomia - Fitotecnia. Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA.

Antônio Francisco de Mendonça Júnior, Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE

Docente no curso de graduação em Agronomia. Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE.

Publicado

2019-11-20