SILVICULTURA URBANA EM HUMAITÁ-AM: UM INVENTÁRIO QUANTITATIVO COMO SUBSÍDIO PARA MITIGAR OS EFEITOS DA ARBORIZAÇÃO SEM PLANEJAMENTO
Resumen
É notório os benefícios da arborização urbana, no entanto, a falta de planejamento tem trazido sérias consequências para a população e empresas prestadoras de serviços essenciais, tais como eletrificação e saneamento básico, indicando a necessidade de estudos mais abrangentes entre os diversos segmentos da sociedade e implementação de políticas sustentáveis para mitigar os efeitos da arborização urbana sem planejamento. A diversidade de plantas é crucial, sendo recomendado o uso prioritário de espécies nativas da região, para promover a qualidade da arborização urbana e valorização do bioma local. Portanto, esta pesquisa teve por objetivo realizar um censo, através de um inventário quantitativo da arborização urbana das principais vias públicas arborizadas de Humaitá-AM, visando orientar o planejamento de implantação de árvores e subsidiar políticas públicas locais. Foram catalogados 518 indivíduos distribuídos em 26 espécies, sendo 12 nativas e 14 exóticas. Destaca-se a predominância de fícus (Ficus benjamina) (29,15%), mangaba (Hancornia speciosa) (25,29%), oiti (Licania tomentosa) (16,99%) e jambo (Syzygium jambos) (11,78%). Essas quatro espécies representam 83,21% do total, demonstrando uma expressiva concentração dessas espécies. Estes resultados são concordantes com os padrões observados nacionalmente, especialmente quanto à presença dos fícus (F. benjamina).
Palavras-chave: arborização urbana; levantamento florístico; plantas nativas.