PROTOCOLO PARA AMOSTRAGEM DE PLANTAS HERBÁCEAS TERRESTRES EM PARCELAS RAPELD

Autores

Palavras-chave:

Amazônia; florestas tropicais, samambaias, sub-bosque, Poales, Zingiberales.

Resumo

As ervas terrestres (samambaias, licófitas e monocotiledôneas não-palmeiras) desempenham papéis ecológicos essenciais nos ecossistemas tropicais. No entanto, ainda existem grandes lacunas de conhecimento sobre a ecologia desse grupo. Nas últimas décadas, diversos métodos de amostragem têm sido empregados para investigar a estrutura e distribuição das ervas terrestres. Dentre estes, o sistema RAPELD de amostragem tem como um de seus objetivos obter dados comparáveis aos de outros grupos de plantas e animais obtidos nas mesmas parcelas. Este sistema também visa facilitar o levantamento da biodiversidade nas florestas tropicais. Neste artigo, nós descrevemos o sistema RAPELD para uma amostragem padronizada de ervas terrestres, detalhamos os critérios para realizar inventários florísticos e para realizar medidas de cobertura das espécies utilizando o método de interceptação de pontos. Embora tenha sido utilizado principalmente na Amazônia, este protocolo também pode ser uma ferramenta para permitir a integração de dados ecológicos de diferentes ecossistemas. Espera-se que os futuros inventários realizados com este protocolo, contribuam significativamente para preencher lacunas de conhecimento sobre plantas herbáceas e, de forma mais ampla, sobre a diversidade de plantas tropicais.

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Biografia do Autor

Kely da Silva Cruz, Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade da Amazônia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Avenida André Araújo, 2936, CEP 69067-375. Manaus-AM, Brasil. e-mail: cruzsk@outlook.com.

Doutora em Biodiversidade (Rede Bionorte), Pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e integrante do grupo de pesquisa do Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (CENBAM/PPBio).

Gabriel Massaine Moulatlet, Instituto de Ecología, A.C., Red de Biología Evolutiva, Xalapa, Veracruz, México.

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Mestre em Biologia/Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Doutor em Biociências pela University of Turku (Finlândia)

Flávia Delgado Santana, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus-AM, Brasil.

Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Salvador (UCSal), Mestre em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Doutora em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

Carolina Volkmer de Castilho, Embrapa Roraima, Boa Vista-RR, Brasil.

Doutora em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Pesquisadora da Embrapa Roraima na área de Uso Sustentável e Recursos Naturais

Gabriela Zuquim, CSC - IT Center for Science, Espoo, Finland.

Doutorado em Ecologia pela Universidade de Turku, Finlândia. Professora na Universidade de Turku. Instituição:Universidade de Turku, Finlândia.

Thiago André, Departamento de Botânica, Universidade de Brasília, Brasília-DF, Brasil.

Doutor em Biodiversidade e Biologia Evolutiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor do Departamento de Botânica da Universidade de Brasília.

Flávia Regina Capelloto Costa, Coordenação de Pesquisas em Dinâmica Ambiental, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus-AM, Brasil.

Doutora em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, onde também atua como pesquisadora.

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Publicado

2025-08-19