O OUTDOOR LEARNING COMO PROPOSTA DE DIVERSIFICAÇÃO DE ESPAÇOS EDUCATIVOS PARA PESSOAS ADULTAS: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA PORTUGUESA EM TEMPOS DE PANDEMIA

Autores

  • Maria Jorge Azevedo
  • Luís Alcoforado

Resumo

Tendo em conta as consequências da COVID-19, nomeadamente no campo da educação, a diversificação e a flexibilização dos espaços parecem constituir um desafio fundamental para a emergência de práticas educativas mais congruentes com processos transformativos das pessoas e dos seus contextos de vida. A intervenção constante neste documento, baseada no paradigma Outdoor Learning, foi realizada junto de um grupo de oito formandos que se encontravam a frequentar a unidade de formação de curta duração “Identificar e promover os direitos e deveres fundamentais dos cidadãos”, no âmbito da Educação e Formação de Adultos, num Centro de Formação dos serviços públicos portugueses de Emprego e Formação Profissional. A atividade intitulada “Do Mondego para Coimbra”, procurou proporcionar uma oportunidade dialógica de explorar e refletir criticamente sobre o conceito, a importância e a ligação ao “património”, através da interação com o meio natural. Como demonstram os resultados recolhidos, a atividade constitui-se como um momento de forte envolvimento das pessoas, tendo sido, igualmente, muito bem avaliada. 

Palavras-chave: Outdoor Learning; Educação e Formação de Adultos; Património Natural

Biografia do Autor

Maria Jorge Azevedo

Licenciada e Mestre em Ciências da Educação. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.

Luís Alcoforado

Doutor em Ciências da Educação. Professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e Investigador do Grupo de Políticas Educativas e Dinâmicas Educacionais, do Centro de Estudos Interdisciplinares (CEIS20), da Universidade de Coimbra.

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Publicado

2023-04-27