AVALIAÇÃO DA PROATIVIDADE INDIVIDUAL NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL
EVIDÊNCIA EXPLORATÓRIA ACERCA DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DA VERSÃO PORTUGUESA DA ESCALA DE COMPORTAMENTOS PROATIVOS (ECP-P) DE ASHFORD E BLACK
##semicolon##
proatividade individual##common.commaListSeparator## comportamentos proativos##common.commaListSeparator## socialização##common.commaListSeparator## novos colaboradores##common.commaListSeparator## validade de constructo##common.commaListSeparator## fiabilidade要旨
A proatividade individual desempenha um papel importante na integração dos novos colaboradores na organização, tendo um impacto positivo em múltiplas variáveis relacionadas com o seu respetivo processo de socialização organizacional, tais como a aprendizagem, o comprometimento organizacional e a satisfação e desempenho no trabalho. Este estudo centra-se na análise das características psicométricas da versão portuguesa (ECP-P) da escala de comportamentos proativos de Ashford e Black (1996). Trata-se de um instrumento que inclui a avaliação de três tipologias de comportamento proativo, que englobam seis comportamentos proativos específicos, designadamente o enquadramento positivo (positive framing), a atribuição de sentido (sense making, que integra os comportamentos de procura de informação e de solicitação de feedback), e o estabelecimento de relações (que inclui os comportamentos de socialização geral, de networking e de relacionamento com o supervisor). A validade de constructo e fiabilidade deste instrumento foram avaliadas tendo por base uma amostra de 102 estudantes do ensino superior, durante a realização do seu estágio de 9 meses na respetiva organização. Como esperado, os resultados da análise em componentes principais mostraram que os itens da escala se organizam numa estrutura composta por seis componentes, correspondentes aos comportamentos proativos previamente mencionados. As análises de fiabilidade relevaram valores adequados de consistência interna para a escala global e para as seis sub-dimensões. A consideração integrada destes resultados indica que a versão portuguesa da escala de Ashford e Black (1996) possui adequadas propriedades psicométricas, suportando a sua utilidade na avaliação da proatividade individual durante o processo de socialização organizacional.