AUTOCONSCIÊNCIA E BULLYING ESCOLAR EM AGRESSORES E VÍTIMAS

Autores/as

  • Alexsandro Medeiros Do Nascimento Universidade Federal de Pernambuco-UFPE
  • Jullyane Jocilene Souza Santos Universidade Federal de Pernambuco-UFPE
  • Antonio Roazzi Universidade Federal de Pernambuco-UFPE

Palabras clave:

Autoconsciência disposicional, Disposição ao bullying escolar, Adolescentes, Escalas psicométricas, Teoria das Facetas

Resumen

O estudo de natureza exploratória visou descrever as interrelações entre níveis de autoconsciência e disposição ao bullying escolar em agressores e vítimas, e verificar a adequação psicométrica da Escala de Disposição ao Bullying Escolar, desenhada para rastreamento de bullying, cujos fatores postulados visam distinguir em adolescentes os que estão associados ao bullying pela via da prática/bullies ou da vitimização/vítimas. Como hipótese de base, postulou-se a existência de déficits de autofoco em indivíduos associados às formas de bullying, tanto agressores quanto vítimas.  Para encaminhamento do teste empírico da hipótese citada, o estudo de tipo ex-post-facto foi conduzido numa amostra de 199 adolescentes estudantes de escolas públicas e privadas de Recife/Brasil, 154 do 8º ano e 45 do 9º ano, 80 rapazes e 119 moças, idades entre 11-16 anos. Os participantes responderam a questionário contendo questões sociodemográficas, Escala de Disposição ao Bullying Escolar e Escala de Autoconsciência Disposicional. As escalas analisadas via Análise Fatorial e Análise de Estrutura de Similaridade evidenciaram adequados índices psicométricos. O exame das variáveis por meio do coeficiente de correlação de Spearman e pelo Kruskall-Wallis evidenciaram déficits de autoconsciência disposicional relacionados ao envolvimento com bullying, em agressores e vítimas, corroborando a hipótese de base.

 

Palavras-chave: autoconsciência disposicional; disposição ao bullying escolar; adolescentes; escalas psicométricas; teoria das facetas.

 

Abstract: The exploratory study aimed to describe the interrelationships between levels of dispositional self-focus and disposition to school bullying on victims and offenders, and to verify the psychometric adequacy of the Disposition to School Bullying Scale, designed for tracking of bullying, which postulated factors aimed to distinguish in the adolescents that one associated with bullying via the practice (bullies) or victimization (victims). It was postulated the existence of deficits in autofocus associated with bullying, in both aggressors and victims. In empirical test of the hypothesis, the ex-post-facto study was conducted on a sample of 199 adolescents attending state and private schools in Recife/Brazil, 154 from 8th year and 45 from 9th year, 80 boys and 119 girls, aged 11-16 years. The participants answered a questionnaire containing demographic questions, Disposition to School Bullying Scale and Dispositional Self-focus Scale. The questionnaires analyzed via factor analysis and Similarity Structure Analysis showed adequate psychometric indices. Examination of the variables through the Spearman correlation coefficient and the Kruskal-Wallis test showed deficits of dispositional self-focus related to involvement with bullying on bullies and victims, corroborating the basic assumption.

 

Keywords: dispositional self-focus; disposition to school bullying; adolescents; psychometric scales; facet theory.

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Publicado

2019-01-07

Número

Sección

Artigos