DESTREZA MANUAL EM IDOSAS DE COMUNIDADES BRASILEIRA E PORTUGUESA
Abstract
Os efeitos do envelhecimento podem proporcionar uma inaptidão funcional quando os níveis de atividade física habitual dos indivíduos são baixos. O presente estudo analisou a destreza manual global (DMG) de idosas, conforme a nacionalidade, a prática da atividade desportiva, bem como observou do desempenho motor decorrente do envelhecimento. A amostra foi constituída por 100 idosas voluntárias com idade ≥60 anos, das quais 67 portuguesas e 33 brasileiras. Os instrumentos utilizados foram o Dutch Handedness Questionnaire, para avaliar a Preferência Manual (PM) e o Minnesota Manual Dexterity Test (versão de colocação), para avaliar a DMG. Cada participante realizou 5 tentativas com cada mão, preferida (MP) e não preferida (MNP). Foi ainda calculada a diferença, em módulo, entre o desempenho das mãos (assimetria motora funcional, AMF). Na PM, as idosas revelaram-se destrímanas fortemente lateralizadas. Quanto ao desempenho, (i) as idosas brasileiras apresentaram desempenhos significativamente superiores às portuguesas na DMG; (ii) as idosas praticantes de atividade desportiva (PD) revelaram um desempenho significativamente superior às não praticantes (NPD) para MP; (iii) na idade, o grupo mais velho revelou um desempenho significativamente inferior na DMG. Concluindo, a nacionalidade, a prática desportiva e a idade influenciaram a destreza manual.
Palavras-chave: Destreza Manual; Idosos; Etnicidade; Atividade física