O TRABALHO DO PSICÓLOGO NA VARA DE FAMÍLIA - RELATO DE EXPERIÊNCIA
Abstract
:O presente trabalho trata-se de um relato de uma experiência de estágio curricular obrigatório com ênfase em avaliação psicológica realizado no setor psicossocial do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ-AC), na primeira Vara de Família da Comarca de Rio Branco no período de maio de 2017 a março de 2018. O objetivo deste estudo é demonstrar a importância e os desafios da atuação do psicólogo neste contexto que atende demandas, tais como: disputa de guarda, negatória/reconhecimento de paternidade, divórcio litigioso, regulamentação de visitas e multiparentalidade, que normalmente são permeadas por conflitos familiares e responde diretamente ao código de processo civil. Os instrumentos utilizados no processo de avaliação psicológica dos casos consistiram em entrevistas, visita domiciliar, genograma, observação, uso da técnica projetiva (desenho da família), e por último a construção do laudo psicológico. Conclui-se que mesmo com as limitações encontradas, tais como, o curto período de tempo para realizar a avaliação psicológica, falta de testes psicológicos e material lúdico, e dificuldades em localizar as partes, há sim como desenvolver um trabalho de qualidade, respeitando os princípios éticos e direitos dos protagonistas envolvidos.
PALAVRAS-CHAVE: Psicologia jurídica, Avaliação Psicológica, Vara de Família.
ABSTRACT:The present work is an account of an experience of compulsory curricular traineeship with emphasis on psychological evaluation carried out in the psychosocial sector of the Court of Justice of the State of Acre (TJ-AC), in the first Family Court of Rio Branco from May 2017 to March 2018. The purpose of this study is to demonstrate the importance and challenges of the psychologist's role in this context that responds to demands such as: custody dispute denial / acknowledgment of paternity, litigious divorce, visitation regulations and multiparentality, which are usually permeated by family conflicts and responds directly to the civil process code. The instruments used in the process of psychological evaluation of the cases consisted of interviews, home visit, genogram, observation, use of the projective technique (drawing of the family), and finally the construction of the psychological report. It is concluded that even with limitations found, such as the short period of time to perform the psychological evaluation, lack of psychological tests and playful material, and difficulties in locating the parts, there is a way to develop a quality work, respecting the ethical principles and rights of the protagonists involved.
KEYWORDS: Legal Psychology, Psychological Assessment, Family Court.