Habilidades Sociais no Ensino Superior:
Evidências em Estudantes Universitários Neurodivergentes e Neurotípicos
Palavras-chave:
Ensino Superior, Neurodiversidade, Inventário de Habilidades Sociais, TDAHResumo
O estudo avaliou diferenças nas habilidades sociais de universitários neurodivergentes (com TDAH e/ou TEA) e neurotípicos. A amostra incluiu 120 estudantes divididos igualmente entre os grupos, com média de idade de 19,90 anos. Utilizou-se o Inventário de Habilidades Sociais 2 (IHS-2), medindo cinco fatores como conversação assertiva, abordagem afetivo-sexual, expressão de sentimento positivo, autocontrole/enfrentamento e desenvoltura social. Estudantes neurodivergentes apresentaram escores significativamente mais baixos em comunicação assertiva, enquanto as demais dimensões não apresentaram diferenças significativas. Os resultados indicam que estratégias de compensação podem mitigar disparidades, mascarando diferenças em outras habilidades sociais. Apesar disso, déficits específicos destacam a necessidade de intervenções inclusivas focadas em comunicação e adaptação social. Tais resultados têm implicações para políticas educacionais inclusivas e estratégias institucionais voltadas à adaptação e sucesso acadêmico. Futuros estudos devem explorar intervenções adaptadas e contextos culturais para ampliar o suporte a esses estudantes.