Mas não se vive nas ruas, se sobrevive:

uma compreensão fenomenológico-existencial acerca de mulheres em situação de rua

Autores

Palavras-chave:

Mulheres, Situação de Rua, Fenomenologia- Existencial.

Resumo

O (sobre)viver na condição de rua permeia-se por inúmeras exposições que implicam em fatores para além das especificidades individuais, devido ao entrelaçamento social, histórico, cultural e político. As mulheres cis, trans e travestis que vivem na rua configuram-se como um grupo com menor número quando equiparado aos homens, no entanto, são as mais acometidas por opressões, a partir de um conjunto de cerceamento, subjugação e invisibilização. O presente estudo objetiva tecer compreensões sobre as vivências de mulheres em situação de rua. A metodologia utilizada direcionou-se para a abordagem qualitativa, do tipo de pesquisa bibliográfica, descritiva e exploratória, cuja análise teórica fundou-se na perspectiva fenomenológico-existencial. Como critério de inclusão, nos aproximamos de estudos que versam sobre as vivências de mulheres em situação de rua, priorizando as produções científicas a partir do ano de 2015 ao ano de 2023. Os principais resultados apontam que, a condição de gênero revela-se nas relações de poder implicadas em uma matriz hierárquica patriarcal aos quais impactam diretamente nos modos de viver das mulheres; as mulheres são submetidas a violência na vida pregressa ao contexto das ruas, sendo estas mais explícitas na condição de rua, destacaram-se as violências físicas, sexuais e psicológicas. Conclui-se que há necessidade de implementação de políticas públicas direcionadas às mulheres em situação de rua e produção de cuidado nos serviços de saúde; apontando para o desafio da atuação do profissional da psicologia nas redes socioassistenciais.

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Biografia do Autor

Fabiana Bruce Pereira , Universidade Nilton Lins

Psicóloga. Bacharela em Psicologia pela Universidade Nilton Lins. Email: fabiana_bruce@hotmail.com  Orcid: https://orcid.org/0009-0002-8954-6298

Luziane Vitoriano da Costa, Universidade Nilton Lins

Mestra do Programa de Pós-graduação em Psicologia/PPGPSI/UFAM. Docente do curso de Psicologia da Universidade Nilton Lins. Psicóloga graduada pela Universidade Paulista/UNIP. Membra   do   Grupo   de   pesquisa   de   Psicologia Fenomenológico-Existencial (CNPq). Membra do Laboratório de Psicologia Fenomenológico-Existencial (LABFEN/UFAM). E-mail: luziane.costa@gmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8374-9206

Dacir Martins de Castro, Universidade Nilton Lins

Docente da Universidade Nilton Lins. Psicólogo na Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASC) do Município de Manaus. Especialista em Tutoria e Docência em Educação a Distância e em Didática do Ensino Superior pela Universidade Nilton Lins. Psicólogo graduado pela Universidade Nilton Lins. E-mail: dacir.martins@hotmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5170-6746

Gabriel Vitor Melo Rocha, Universidade Federal do Amazonas

Mestre do Programa de Pós-graduação em Psicologia/PPGPSI/UFAM. Membro   do   Grupo   de   pesquisa   de   Psicologia Fenomenológico-Existencial (CNPq). Membro    do    Laboratório    de    Psicologia Fenomenológico-Existencial (LABFEN/UFAM).   E-mail: gabrielvitor.mr@gmail.com

Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2803-4726

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Publicado

2024-07-26