ENSINO DE LÍNGUA MATERNA E AVALIAÇÃO FORMATIVA

Autores

  • Ivan Vale de Sousa UNIFESSPA e SEMEDUC/Parauapebas/PA

Palavras-chave:

Língua Materna; Avaliação formativa; Sequência didática

Resumo

Entender como as metodologias de ensino têm sido promovidas na aprendizagem de Língua Materna significa readequar e avaliar propostas e intervenções. Nesse sentido, as finalidades deste trabalho são as seguintes: discutir a relevância do ensino de Língua Materna na escola na formação da identidade do aluno; destacar o papel da avaliação formativa na caracterização dos sujeitos como emissores e interlocutores autênticos e competentes e, por fim, apresentar o procedimento sequência didático como modelo didático na elaboração de novos discursos e enunciados na formação dos sujeitos. Assim, espera-se que as reflexões apresentadas atribuam o lugar de destaque nas práticas pedagógicas a funcionalidade de adequação dos contextos de ensino-aprendizagem.

Referências

ABREU, Antônio Suárez. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.
BAWARSHI, Anis S.; REIFF, Mary Jo. Gênero: história, teoria, pesquisa, ensino. Tradução de Benedito Gomes Bezerra [et al]. 1ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. Trad. Maria da Glória Novak e Maria Luisa Neri. Rev. Isaac Nicolau Salum. 5ª ed. Campinas, SP: Pontes Editores, 2005.
BRAIT, Beth. PCNS, Gêneros e Ensino de Língua: faces discursivas da textualidade. In: ROJO, Roxane. (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCN’s. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2000.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2001.
_______. Ensino fundamental de nove anos: passo a passo do processo de implantação. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de concepções e orientações curriculares para educação básica. Coordenação Geral do Ensino Fundamental. 2ª ed. Brasília: MEC/SEB, 2009.
CUNHA, Myriam Crestian Chaves da. Avaliação formativa: estratégia didática para o ensino/aprendizagem de Língua Materna. In: Moara – Revista dos Cursos de Pós-Graduação em Letras UFPA. Belém, n. 9, p. 105-133, jan./jun., 1998.
_______. Nem só de conceitos vivem as transformações: equívocos em torno da avaliação formativa no ensino/aprendizagem de línguas. In: Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 6, n. 2, p. 59-77, 2006.
_______. Produção de textos e avaliação formativa: a proposta da Sequência Didática em análise. In: Anais do IV Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia: fronteiras linguísticas e literárias na América Latina. Organização: Germana Sales et al. Belém: Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPA, p. 685-694, 2013.
DIJK, Teun A. van. Discurso e poder. 2ª ed. 2ª reimp. São Paulo: Contexto, 2015.
DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michèle; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros orais e escritos. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.
FIORIN, José Luiz. Figuras de retórica. São Paulo: Contexto, 2014.
_______. Argumentação. São Paulo: Contexto, 2015.
FERNANDES, Cláudia de Oliveira; FREITAS, Luiz Carlos de. Currículo e avaliação. In: BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NACIMENTO, Aricélia Ribeiro do. (Orgs.). Indagações sobre Currículo. Caderno nº 5. Brasília: MEC/SEB, 2007.
FERNBACH, Mônica de Araújo. Escrita e interação. In: DEL RÉ, Alessandra. (Org.). Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. 2ª ed., 3ª reimp. São Paulo: Contexto, 2015.
GUEDES, Paulo Coimbra. A formação do professor de português: que língua vamos ensinar? São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
KLEIMAN, Angela Bastos; SANTOS, Cosme Batista dos. Estudos de letramento do professor: percursos metodológicos. In: GONÇALVES, Adair Vieira; SILVA, Wagner Rodrigues; GÓIS, Marcos Lúcio de Sousa. (Orgs.). Visibilizar a Linguística Aplicada: abordagens teóricas e metodológicas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2014.
LEITÃO, Selma. O lugar da argumentação na construção do conhecimento em sala de aula. In: LEITÃO, Selma; DAMIANOVIC, Maria Cristina. (Orgs.). Argumentação na escola: o conhecimento em construção. Campinas, SP: Pontes Editores, 2011.
MACHADO, Anna Rachel; CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes. A construção de modelos didáticos de gêneros: aportes e questionamentos para o ensino de gêneros. In: MACHADO, Anna Rachel; ABREU-TARDELLI, Lília Santos; CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes. (Orgs.). Linguagem e educação: o ensino e a aprendizagem de gêneros textuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. (Orgs.). Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
PERELMAN, Chaïm; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado de argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Os gêneros escolares: das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: ROJO, Roxane; CORDEIRO, Glaís Sales. (Trad. Org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.
SILVA, Wagner Rodrigues. Estudo da gramática no texto: demandas para o ensino e a formação do professor de língua materna. Maringá: Eduem, 2011.

Downloads

Publicado

2018-08-30