Edições anteriores
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Hon No Mushi - Estudos Multidisciplinares Japoneses - Coletânea em Linguística Japonesa
v. 5 n. 8 (2020)O volume 5, número 8 da Revista Hon No Mushi - Estudos Multidisciplinares Japoneses é o resultado de um convite à comunidade acadêmica para a publicação de pesquisas que tenham como alvo diferentes tópicos em linguística japonesa. Afinal, a língua japonesa está entre as 10 línguas mais faladas no mundo, com aproximadamente 128 milhões de falantes. Muitas das pessoas que se comunicam em língua japonesa estão no Brasil, destino de milhares de emigrantes do arquipélago durante o século passado. No entanto, há várias lacunas no nosso conhecimento sobre a língua, como a relação do japonês com as outras línguas naturais faladas ao redor do globo, entre outros pontos. Esta revista busca portanto preencher algumas dessas lacunas. Da comparações da língua japonesa com o português e o coreano aos artigos da seção livre sobre literatura e desbravamento da Amazônia, esperamos que os artigos aqui presentes sejam de grande valia para estudiosos da área de estudos japoneses." -
Hon No Mushi - Estudos Multidisciplinares Japoneses - Haikai ou Haicai?
v. 4 n. 7 (2019)A Revista Hon no Mushi – Estudos Multidisciplinares Japoneses, importante periódico nacional, Qualis B3, é um espaço crítico e reflexivo que dialoga com estudos científicos diversos, bem como novos conhecimentos nos campos da literatura, ensino, língua e cultura japoneses. Nessa perspectiva, o Volume 4, Número 7, coordenado pelos professores Cacio José Ferreira e Rodrygo Yoshiyuki Tanaka, da Universidade Federal do Amazonas, confere expressivo destaque ao haiku (俳句), linha ímpar no universo da poesia japonesa e ao haicai, produção brasileira que incorpora os elementos da poética tradicional japonesa.
Espelho do tanka1, a concisão do haiku se intensifica e alicerça na escrita de Matsuo Bashō (1644-1694), alcançando sucesso mundial na modernidade. Segundo Tsuneyuki Ooi, na obra Haiku tsukuru tanoshimu happyou suru2, no auge de Matsuo Bashô e Issa Kobayashi, o haiku, conhecido como hokku (発句) foi denominado de haikai (俳諧). Contudo, na era Meiji, foi nomeado de haiku. A linha de haikai é oriunda da renga (連歌).
Nessa perspectiva, os trabalhos aqui publicados compreendem singulares análises por parte de especialistas e pesquisadores, tanto discentes quanto docentes, discutindo diversos elementos do haiku. Os artigos ampliam os debates que já existem em torno da poesia japonesa e da pesquisa científica. Assim, a publicação do número 7 é denominada de Seção temática: haikai . No entanto, além dos artigos que abordam aspectos da poesia japonesa, há outras publicações, abrangendo temáticas livres e tradução.
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Hon No Mushi - Estudos Multidisciplinares Japoneses - A literatura e as representações do feminino no Japão
v. 4 n. 6 (2019)A escrita feminina e as representações do feminino na Literatura Japonesa ainda são assuntos pouco abordados na área de Estudos Japoneses. Assim, a Revista Hon no Mushi Volume 04, número 06 dedica esta edição a essa temática.
Vozes de Hiratsuka Riachô e de Higuchi Ichiyô como precursoras do feminismo no Japão do século XX e as protagonistas de Tanizaki Junichirô e Haruki Murakami são exemplos de que as possibilidades de reflexão ainda não foram devidamente exploradas e necessitam de espaço para que novos pesquisadores adentrem nessa área de pesquisa.
Na perspectiva dos Estudos Culturais, dos Estudos de Gênero e da teoria da literatura, podemos pensar a função social do texto, o que nos traz informações quanto à estrutura social japonesa, os posicionamentos do feminino e questionamentos político-social da escrita feminina. Analisar esse aspectos que transcendem o texto enriquecem a área de Estudos Japoneses no Brasil.
Assim, esta edição traz algumas reflexões sobre a representação do feminino e sobre a escrita feminina na literatura japonesa, a fim de abrir um espaço contínuo de discussão e de pesquisa sobre essa temática.
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Hon No Mushi - Estudos Multidisciplinares Japoneses - Dossiê Haruki Murakami
v. 3 n. 5 (2018)Difundida desde a década de 80 do século XX, a prosa ficcional de Haruki Murakami se apropria de elementos pós-modernos, integrando-se às múltiplas textualidades em que se desdobra o leito literário. Em suas obras, a construção da realidade é elaborada a partir da dupla engrenagem que emerge do inconsciente de seus personagens. Por esse modus operandi, em sua prosa poética, o matiz da palavra, por exemplo, não apresenta a nitidez da cor que revela o mundo, mas acaba por destacar e imprimir uma força que se instala na trama. A consciência do real só será notada após se percorrer os caminhos duplos tecidos por Murakami, especialmente sob a descentralização do espaço, sempre de forma ordenada.
A escrita de Murakami se configura como uma lupa que aumenta a visão do real, aportando detalhes periféricos não contemplados pelo olhar comum. Em seguida, são lançados na transformadora e inventiva força do fazer literário, a qual conduz e move o universo da escritura – afinal, são a palavra e o seu tempo: a voz que esclarece, humaniza o inconsciente e conecta emoções, não simplesmente pela temática que se apresenta ou resguarda, mas principalmente pelo alcance da linguagem, que se desloca para as fronteiras do espaço da narrativa e se firma enquanto discurso literário.
Preocupado com a mediação e a escrita, o escritor contesta e rompe normas, constituindo no solo literário a confluência harmônica de ação, personagens, o ir e vir, instituindo, desse modo, o caráter de um determinado setor da sociedade. E o setor social destacado por Murakami é o periférico. Parte da borda para o centro, ou seja, prioriza os detalhes, que passam despercebidos a um olhar mais desatento. As palavras aparentemente “soltas” vão equilibrando-se na narrativa e se tornam literárias, convergindo-se em tempo e espaço, não aceitando a imposição de uma única verdade, mas conduzindo o texto ao enquadramento do mundo sob múltiplos pontos de vista. Nessa perspectiva, a refração da literatura de Murakami é tomada pela consciência da força da palavra, pressupondo contornos descritivos como uma espécie de invólucro de segredos. Assim, fissuras são abertas na narrativa murakamiana, cujos rompantes imagéticos direcionam e constroem uma nova possibilidade para a engrenagem do texto. Ou simplesmente iluminam o cenário que circunda o personagem. Eclode, na recente criação, a partir do inconsciente, o vislumbre interior que explora o derredor.
Portanto, a Revista Hon no Mushi – Estudos Multidisciplinares Japoneses, Volume 3, Número 5, 2018, contempla o universo de Haruki Murakami, a tradução de suas obras, a escritura e os diversos e variados diálogos peculiares aos estudos literários, que se espraiam pelos territórios murakamianos.
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Hon No Mushi - Estudos Multidisciplinares Japoneses
v. 3 n. 4 (2018)A Revista Hon no Mushi – Estudos Multidisciplinares Japoneses, publicação do Curso de Letras – Língua e Literatura Japonesa da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), configura-se em um espaço crítico e reflexivo voltado à promoção e expansão da interlocução de ideias, culturas, bem como a convergência de estudos científicos diversos e novos conhecimentos nos campos da literatura, da língua e da cultura japonesas e do ensino de línguas (Francês, Inglês, Português, Alemão, Japonês e etc.), também em perspectiva estrangeira. Assim, acolhe os desdobramentos revelados nas mais distintas formas de expressão científica, constituindo-se em verdadeiro e legítimo convite a diferentes inscrições a partir da fecunda multiplicidade de olhares. Para o volume 3 do número 4, o tema a ser abordado versará sobre o Ensino e Aprendizagem de Línguas, buscando reflexões, críticas, teorias ou outras posições que discutam e problematizem questões de ensino e de aprendizagem. Dossiê coordenado pelos Professores Eduardo Dias da Silva, doutorando em Literatura pela Universidade de Brasília e Renato de Oliveira Dering, doutorando em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás.
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Hon No Mushi - Estudos Multidisciplinares Japoneses
v. 2 n. 3 (2017)A terceira edição da revista Hon No Mushi, intitulada “Novos Talentos”, traz contribuições de novos especialistas da área de Estudos Japoneses, tanto em forma de artigos como traduções de contos literários, com foco em literatura, história e educação. Espera-se que esta edição sirva não apenas para dar visibilidade aos novos pesquisadores da área, mas também que sirva de incentivo para as gerações futuras.
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Hon no Mushi - Estudos Multidisciplinares Japoneses
v. 2 n. 2 (2017)A Revista Hon no Mushi – Estudos Multidisciplinares Japoneses, estruturada no Curso de Letras - Língua e Literatura Japonesa da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), prossegue cumprindo o objetivo para o qual foi originalmente criada: o intercâmbio de ideias no estudo de temas relacionados ao Japão, nas mais variadas áreas do conhecimento. Na edição V.2, Nº 2, 2017, os trabalhos selecionados abordam tópicos sobre literatura japonesa, mangá, tradução (com traduções de poemas do Shinkokinshū, entre outras contribuições) , estendendo-se até práticas culturais dos imigrantes japoneses.
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HON NO MUSHI - Estudos Multidisciplinares Japoneses
v. 1 n. 1 (2016)Conjugado ao espaço crítico e reflexivo voltado à promoção e expansão da interlocução de ideias, culturas, bem como a convergência de estudos científicos diversos e novos conhecimentos nos campos da literatura, da língua e da cultura japonesas, o grupo de pesquisa liderado pelos professores Cacio José Ferreira e Ernesto Atsushi Sambuichi, criado em 2013, também assumiu como iniciativa a indução e a divulgação das análises relacionadas. Os artigos reunidos no volume 01 da Revista Hon no Mushi trazem ainda informações atualizadas sobre a história e a repercussão social e econômica da migração japonesa para Amazônia no século XX e o consequente desenvolvimento da região.
Os trabalhos aqui publicados compreendem providenciais e singulares análises empreendidas por especialistas e pesquisadores, tanto discentes quanto docentes, em torno dos Estudos Japoneses, contribuindo na ampliação e no aprofundamento do saber e da pesquisa científica, fomentando, desse modo, os aspectos associados ao encontro dos povos, à complexidade da assimilação das diferenças, às confluências de linguagens e às instâncias sociais e filosóficas que atravessam a história da cultura e do conhecimento.