AUTOFICÇÃO DA INFÂNCIA NA OBRA DE MARIA TERESA HORTA

Autores

  • Conceição Flores (UnP)

DOI:

https://doi.org/10.29281/rd.v8i15.8519

Resumo

Maria Teresa Horta (1937) viveu durante um breve período da infância (1941-1942) na ilha do Faial (Açores), onde o seu pai foi médico do exército. Lembranças desse período se fazem presentes em algumas obras de ficção da autora e o nosso objetivo é mapear os trechos que apresentam imagens-lembranças (BERGSON, 1999) evocativas de momentos únicos vividos na ilha e mostrar como essas imagens-lembranças são construídas pela linguagem. O corpus de análise é constituído por trechos do romance A paixão segundo Constança H. (1994) e dos contos “Lídia”, “Azul-cobalto”, “A ilha” e “Ondas” (2014). O suporte teórico parte do conceito de autoficção (DOUBRAVSKY, 1977), isto é, da ficção de fatos e acontecimentos reais e ancora-se na tipologia estabelecida por Vincent Colonna (1989) que define a autoficção biográfica como sendo aquela em que o escritor é o personagem da história que conta e em torno do qual se desenrolam os acontecimentos; e autoficção especular como aquela que é baseada em um reflexo do autor dentro do livro, que comparece em algum canto da obra, e mostra, como se fosse num espelho, a sua presença.

 

 

 

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Publicado

2020-12-10

Como Citar

FLORES , C. . AUTOFICÇÃO DA INFÂNCIA NA OBRA DE MARIA TERESA HORTA. Revista Decifrar, Manaus, v. 8, n. 15, p. 120–131, 2020. DOI: 10.29281/rd.v8i15.8519. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/8519. Acesso em: 20 nov. 2024.

Edição

Seção

TEMAS LIVRES

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