INVENÇÃO E MEMÓRIA EM FRAGMENTOS DA DISCIPLINA DO AMOR, DE LYGIA FAGUNDES TELLES
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v8i16.8004Resumo
O presente estudo tem o objetivo de analisar a maneira como Lygia Fagundes Telles imprime elementos de sua bagagem existencial na primeira pessoa do discurso em alguns fragmentos do livro A disciplina do amor, obra que se singulariza por amalgamar a postura de autora, narradora e personagem em um só sujeito nas narrativas. Partindo dessa constatação, em diálogo com as perspectivas teóricas de Nilton Resende, Noemi Jaffe, Sônia Regis e José Paulo Paes, empreendemos uma breve sondagem nas camadas do “eu” lygiano, circunscrito às esferas da ficção e da memória, além de lançar luz sobre a experiência artística – ou sobre o drama da criação – da escritora paulistana, na expectativa de comprovar que na elaboração do repertório dramático do livro em análise não há o apagamento dos rastros autorais, uma vez que a memória é constituída artisticamente.
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