RESÍDUOS DO MEDIEVO: A MORTE E O MACABRO EM GIL VICENTE E ARIANO SUASSUNA

Autores

  • Francisco Wellington Rodrigues Lima UAB/UFC Virtual/UNINTA Itapipoca-Ce

DOI:

https://doi.org/10.29281/rd.v7i14.6849

Resumo

O presente trabalho investigativo revisita a dramaturgia de dois grandes nomes da história do teatro mundial: o teatro medieval português vicentino (Trilogia das Barcas – do Inferno (1517), do Purgatório (1518) e da Glória (1519) –,  Auto da História de Deus, Auto da Alma) e o teatro brasileiro de Ariano Suassuna (Auto da Compadecida) -, abordando os elementos significativos e relativos à morte e ao macabro. O nosso objetivo é demonstrar que há semelhanças e diferenças residuais na forma de ver, pensar e sentir a morte e o macabro no teatro vicentino e no de Suassuna; semelhanças e diferenças oriundas de povos e tempos distantes e que, independentemente do tempo e do espaço, continuaram atualizando-se e se modificando continuamente. Para tal, utilizamos os conceitos de resíduo, hibridismo, cristalização e mentalidade trabalhados pela Teoria da Residualidade sistematizada por Roberto Pontes. Para a orientação da nossa pesquisa investigativa, o método de procedimento utilizado será o comparativo. Buscaremos subsídios no corpus teórico da Literatura Comparada e os mesclaremos aos conceitos operativos da Teoria da Residualidade Literária e Cultural.

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Publicado

2020-06-11

Como Citar

LIMA, F. W. R. RESÍDUOS DO MEDIEVO: A MORTE E O MACABRO EM GIL VICENTE E ARIANO SUASSUNA. Revista Decifrar, Manaus, v. 7, n. 14, 2020. DOI: 10.29281/rd.v7i14.6849. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/6849. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS (DOSSIÊ)