SEDIMENTOS CULTURAIS EM CONSTRUÇÕES QUINHENTISTAS, DO TEATRO VICENTINO ÀS VISITAÇÕES INQUISITORIAIS AO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v7i14.6685Resumo
Mediante a observação de construções discursivas do século XVI, de diferente natureza, desde obras do teatro de Gil Vicente (1502-1536) a testemunhos de confissões realizadas no âmbito da Visitação inquisitorial à Baía em 1591-1592, salienta-se a existência de sedimentos mentais e resíduos culturais que permanecem e se adaptam a novos contextos epocais e espaciais.
Visões de estatuto social e de práticas de sociabilidade, marginalizações e estigmas, adaptações vivenciais, desenvolvem-se no Brasil, uns herdados da sociedade europeia outros condicionados a formas culturais mescladas no novo mundo. Geram-se duplas identidades ou fenómenos de transfusão de resíduos ou mesmo de sincretismos. Seja como for, a residualidade evidencia-se na longa ou na curta duração, originando uma sociedade reformulada pelos seus particularismos.
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