O CANTAR DO GALO NA POÉTICA DE JOSÉ ÁNGEL VALENTE E DE FERREIRA GULLAR
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v7i13.5343Resumo
O presente estudo volta-se para a poética de dois grandes expoentes da literatura ocidental, José Ángel Valente e Ferreira Gullar. Poetas aclamados pela crítica, ambos possuem trajetória de militância e engajamento político, uma vez que passaram por ditaduras em seus países. Espantados por repressões, é recorrente em suas poesias a temática social, de onde subitamente um galo rompe às cegas passeando contra a morte[1]. Como símbolo político, a imagem do galo aparece com certa proeminência nas duas poéticas em questão. Para verificar como tal imagem animalesca se comporta nos escritos desses poetas, mais precisamente nos livros Poemas à Lázaro (1955-1960), de Valente, e A luta corporal (1954), de Gullar, destina-se este trabalho
[1] “Rompe às cegas” é uma referência ao poema “Primer poema”, de Poemas à Lázaro ( 1955-1960), de José Angel Valente; e “passeando contra a morte” faz referência ao poema “Galo Galo”, de A luta corporal (1954), de Ferreira Gullar.
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