ECOFEMINISMO E RESISTÊNCIA DISCURSIVA NA POESIA DE MAYA ANGELOU
ECOFEMINISM AND DISCURSIVE RESISTANCE IN POETRY OF MAYA ANGELOU
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v13i25.17665Palavras-chave:
Autoria Feminina, Ecofeminismo, Literatura Negra, Maya Angelou, ResistênciaResumo
O presente estudo, partindo da obra poética Poesia completa (2020), da autora afro-americana Maya Angelou, apresenta considerações estéticas e temáticas sobre os poemas “África” e “Minha culpa”. Ambas as poesias, que apresentam as reverberações do colonialismo, machismo e racismo, são analisadas pelo viés do ecofeminismo e da resistência discursiva. Para tanto, a metodologia utilizada é bibliográfica, centrada em pesquisas advindas dos Estudos Culturais e pós-coloniais, tendo ênfase na Crítica Feminista, partindo de autores como, Gaard e Murphy (1998), Soares (2005), Ashcroft (2001), Lorde (2019) e hooks (2019), dentre outros.
Downloads
Referências
ANGELOU, Maya. Eu sei por que o pássaro canta na gaiola. Trad. Regiane Winarski. Bauru, São Paulo: Astral Cultural, 2018.
ANGELOU, Maya. Poesia completa. Trad. Lubi Prates. Bauru, São Paulo: Astral Cultural, 2020.
ASHCROFT, Bill. Post-Colonial transformation. London: Routledge, 2001.
BEITLER, Lawrence. Marion, indiana lynching (1930). Blackpast, 2017. Disponível em: . Acesso em 01 de mar. de 2023.
BLOOM, Harold. O cânone ocidental: os livros e a escola do tempo. Trad. Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 6 ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Ltda, 2000.
COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Boitempo Editorial, 2021.
CUDJOE, Selwyn R. Resistance and Caribbean Literature. Athens, OH, and London: Ohio University Press, 1980.
COMO a escravidão ergueu Wall Street, o distrito financeiro de Nova York. BBC News Brasil, 2019. Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49558733>. Acesso em 20 de jan. de 2025.
DIAS, M. C. M. ; GONCALVES, L. ; SOARES, S. F. . A Perspectiva dos Funcionamentos: entroncamentos entre ecofeminismo e decolonialidade. In: Daniela Rosendo; Fabio Alves Gomes de Olibeira; Príscila Carvalho; Tânia Aparecida Kuhnen. (Org.). Ecofeminismos: fundamentos teóricos e práxis interseccionais. 1ed.Rio de Janeiro: Apeku, 2019, v. 1, p. 170-181.
GAARD, G; MURPHY, P. Ecofeminist literary criticism: Theory, interpretation, pedagogy. Chicago: University of Illinois Press, 1998.
GOMES, Lunara Carolline Nascimento. Maya Angelou e a escritura da mulher que se levanta. Revista de Literatura, História e Memória, v. 16, n. 28, 2020.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª ed., 1. Reimp. Rio de Janeiro: DP&A, 2011.
HOOKS, Bell. Teoria feminista: da margem ao centro. Trad. Rainer Patriota. São Paulo: Perspectiva, 2019.
LORDE, Audre. The collected poems of Audre Lorde. Nova York: W.W. Norton and CO., 1997.
LORDE, Audre. Idade, raça, classe e gênero: mulheres redefinindo a diferença. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. (org). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2019.
MORALES, Aurora Levins. Medicine Stories: Essays for Radicals. Duke University Press, 2019.
PILGRIM, David. What was Jim Crow. Ferris State University, v. 16, 2000.
SOARES, Angélica. Poesia e ecologia: um exercício crítico ecofeminista sobre o silenciamento das mulheres. Passages de Paris, v. 2, n. 1, p. 260-272, 2005.
WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. Trad. Bia Nunes de Sousa, Glauco Mattoso. 1º. ed. São Paulo: Tordesilhas, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Natacha dos Santos Esteves , Gabriela Fujita, Wilma dos Santos Coqueiro

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os artigos desta revista obedecem a licença Creative Commons - Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).