O PROCESSO DE PERDA DA IDENTIDADE CULTURAL, ATRAVÉS DA COLONIZAÇÃO E DO ESPAÇO URBANO, NO CONTO "A CALIGRAFIA DE DEUS", DE MÁRCIO SOUZA

Autores

  • Cláudia de Socorro Simas Ramos Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Resumo

Este estudo tem por objetivo analisar o conto “Caligrafia de Deus”, de Márcio Souza, sob a ótica da perda da identidade dentro do espaço cultural e urbano, cuja culminância desdobra relações com a morte em dois momentos. As duas formas de análise revelam processos de aniquilação de uma protagonista indígena. Primeiramente através das consequências da perda de sua identidade cultural, feita através da religião e do colonialismo. Em um segundo momento, quando essa personagem é "engolida" pelo espaço urbano, representado então pela "Zona Franca", implementada na cidade de Manaus no início da década de sessenta, espaço este que será ao mesmo tempo o final de seu degredo e sua "sepultura". Izabel Pimentel, índia, aculturada e sem ter seu lugar no mundo, entrega-se em um tortuoso caminho das pedras. Assim, essa personagem enfrenta todo tipo de alienação e repressão em sua tenaz luta em busca de adaptar-se ao estereótipo da “moça da cidade”.

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Como Citar

Ramos, C. de S. S. (2015). O PROCESSO DE PERDA DA IDENTIDADE CULTURAL, ATRAVÉS DA COLONIZAÇÃO E DO ESPAÇO URBANO, NO CONTO "A CALIGRAFIA DE DEUS", DE MÁRCIO SOUZA. Revista Decifrar, 2(4), 124. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/1063

Edição

Seção

ARTIGOS (DOSSIÊ)