POLIFONIA EM QORPO-SANTO: ALGUMAS BALIZAS BAKHTINIANAS NA HISTÓRIA DO TEATRO BRASILEIRO

Autores

  • Lileana Mourão Franco de Sá Universidade Federal do Amazonas - UFAM
  • Sidney Barbosa Universidade de Brasilia -UnB

Resumo

O artigo analisa as correspondências entre alguns conceitos de Bakhtin (1895-1975),um dos críticos mais intrigantes da teoria literária e linguística do século XX, teórico desafiador, autor de alguns conceitos-chave que nos interessam, como o carnaval literário e a polifonia, o criador do “romance polifônico”, cunhado por ele a partir da obra Problemas da poética de Dostoiévski, na ex-URSS, em 1929, somente divulgada no Ocidente nos anos 60, e o teatro de José Joaquim de Campos Leão, mais conhecido como Qorpo-Santo (1829-1883). Tanto sua biografia como sua obra chegaram fragmentadas até nossos dias. Dramaturgo pouco conhecido do grande público, viveu e produziu seus textos no século XIX, abordando temas ousados em relação aos que eram correntes no seu tempo, tais como: o incesto, o homossexualismo, o adultério, em peças cuja estrutura fugia totalmente ao padrão literário vigente: o teatro de costumes.

Biografia do Autor

Lileana Mourão Franco de Sá, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Professora Adjunta do Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras (DLLE) do Instituto de Ciências Humanas e Letras

Sidney Barbosa, Universidade de Brasilia -UnB

Professor Adjunto do Departamento de Teoria Literária e Literaturas e do Programa de Pós-Graduação em Literatura.

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Como Citar

Sá, L. M. F. de, & Barbosa, S. (2014). POLIFONIA EM QORPO-SANTO: ALGUMAS BALIZAS BAKHTINIANAS NA HISTÓRIA DO TEATRO BRASILEIRO. Revista Decifrar, 2(3), 3. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/1034

Edição

Seção

ARTIGOS (DOSSIÊ)