CARACTERÍSTICA DA MARCHA DE ALUNO HEMIPLÉGICO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

Resumo

RESUMO
Introdução: as escolas que tem em seu âmbito o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), devem fazer parte de uma formação equivalente às oito séries do Ensino Fundamental e reconhece a necessária produção de materiais didáticos e técnicas pedagógicas apropriadas, além da especialização do seu corpo docente (BRASIL, 1997). Objetivo: investigar os efeitos da atividade física na marcha de um indivíduo hemiplégico consequente de AVC, estudante do ensino EJA. Metodologia: foi analisado 1 (um) adulto com hemiplegia acometidos por AVE/AVC, do sexo masculino, com a faixa etária de 28 anos de idade, matriculado regularmente na rede de ensino EJA. O sujeito apresenta hemiplegia como sequela de AVC e apresenta um intercurso de 5 anos de lesão, realiza a marcha espástica extensora, quando se arrasta o lado afetado atrás de si. Resultados: Após observações das aulas ministradas pelo professor de Educação Física, obteve-se um grande déficit quanto a atividade sistemática ao desempenho da coordenação da marcha, não foi identificado melhora no equilíbrio e a velocidade de caminhada foi mantida em ritmo lento. Além disso, em relação aos parâmetros espaciais da marcha, não foram observadas melhorias na largura e comprimento da passada. Conclusão: neste estudo evidenciou-se que o programa de Fisioterapia proposto no programa EJA, não tem um efeito positivo na marcha, capacidade funcional e equilíbrio do indivíduo acometido por AVC, desta forma, explorando seus vieses potências, ainda, focando os exercícios nos músculos posteriores da perna, o que a literatura já implica em obras mais recentes. Salientamos a importância dos exercícios de força nos músculos atuantes da marcha humana, no fortalecimento do tônus muscular e na harmonização da coordenação dos membros envolvidos na marcha.
Palavras-Chave: marcha, hemiparética, jovens e adultos.

ABSTRACT
Introduction: schools that have the Youth and Adult Education (EJA) program within their scope, must be part of a training equivalent to the eight grades of elementary school and recognize the necessary production of appropriate teaching materials and pedagogical techniques, in addition to specialization of its teaching staff (BRASIL, 1997). Objective: to investigate the effects of physical activity on the gait of a hemiplegic individual resulting from stroke, a student in the EJA education. Methodology: 1 (one) adult with hemiplegia affected by stroke / stroke, male, aged 28 years old, regularly enrolled in the EJA education network, was analyzed. The subject has hemiplegia as a stroke sequel and presents an intercourse of 5 years of injury, performs an extensive spastic gait, when the affected side is dragged behind him. Results: After observations of the classes taught by the Physical Education teacher, there was a great deficit as to the systematic activity regarding the performance of the gait coordination, there was no improvement in balance and the walking speed was kept at a slow pace. In addition, in relation to the spatial parameters of the gait, there were no improvements in the width and length of the stride. Conclusion: in this study, it was evidenced that the Physiotherapy program proposed in the EJA program, does not have a positive effect on gait, functional capacity and balance of the individual affected by stroke, thus, exploring its potential biases, still focusing on the exercises in the muscles hind legs, which the literature already implies in more recent works. We emphasize the importance of strength exercises in the muscles that act on human gait, in strengthening muscle tone and harmonizing the coordination of the limbs involved in gait.

Key words: gait, hemiparetic, youth and adults.