SEGURANÇA NO USO DE BETABLOQUEADORES EM IDOSOS.
Resumo
RESUMO
Com aumento de expectativa de vida da população brasileira causou um aumento considerável das mortes por doenças do aparelho cardiovascular, sendo hoje maior causa de morte no país, trata-se de uma classe de medicamentos amplamente utilizadas betabloqueadores. Este trabalho é uma revisão bibliográfica de forma narrativa dos betabloqueadores padronizados na RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) do Ministério da Saúde, para dispensação no Sistema Único de Saúde. Utilizou se a base de dados Medscape, UpToDate e Micromedex e a base de referência PubMed e Scielo, e a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, com as palavras chaves betabloqueador, idoso, e rações adversas. Embora tenham reconhecida efetividade clínica em diversas doenças cardiovasculares, é sabido que os BB podem causar reações adversas e/ou tóxicos, principalmente em pacientes idosos, devido às alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas que ocorrem nessa população, à alteração na sensibilidade à ação dos fármacos, a presença de comorbidades e a polifarmácia. Várias reações adversas aos betabloqueadores. Essas Reações adversas podem ser cardíacas ou não cardíacos. Quanto aos cardíacos, destacam-se insuficiência cardíaca, efeitos cronotrópicos negativos (bradicardia e hipotensão), e efeitos de retirada (rebote). Com relação aos efeitos adversos não cardíacos induzidos pelos BB, os mais significativos são: aumento da resistência das vias aéreas, exacerbação da doença arterial periférica, hipoglicemia, hipercalemia, depressão, disfunção sexual, fadiga, alterações no metabolismo lipídico e ganho de peso. As orientações ao paciente idoso devem ser baseadas em problemáticas específicas, vividas pelo indivíduo, em sua peculiaridade, porém, é possível estabelecer algumas orientações básicas, para orientar profissionais, acompanhantes e familiares dos idosos, e os idosos.
Palavras-chave: betabloqueador, idoso, e rações adversas.