MAPA PÉ-YARA: O “CAMINHO” DA COMUNICAÇÃO DOS CEGOS E BAIXA VISÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO AMAZONAS.

Autores

  • Claudia Guerra Monteiro Faculdade de Educação - FACED/ UFAM.
  • Guilherme Pereira Lima Filho Faculdade de Educação - FACED/ UFAM.
  • Debora Teixeira Arruda Universidade Federal do Amazonas - UFAM, lotada na Faculdade de Letras – Flet.
  • Carolina Guerra Monteiro Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas.

Resumo

RESUMO

O cenário educacional desta pesquisa foi o Amazonas e aborda a criação de um mapa para cegos e baixa visão “gestado” na Faculdade de Educação, no Núcleo de Pesquisa Educotec, e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Neste artigo, faremos uma análise da pesquisa realizada com o Pé-Yara, o mapa do Amazonas, e verificaremos a trajetória passada pelos pesquisadores na busca de recursos para transformá-lo em produto para as escolas públicas. O mapa propõe uma nova abordagem comunicacional aos estudantes cegos e de baixa visão, com possibilidade de lhes garantir uma educação inclusiva que lhe assegure o direito de aprender brincando. A pesquisa foi centrada na proposta inovadora de criação de um mapa e tem como base o contexto amazônico, no qual os estudantes pouco conhecem os contextos políticos, econômicos, sociais, históricos e educacionais do seu estado. A proposta inicial trabalha uma ferramenta inovadora que surge para ajudar os estudantes e professores a diminuírem as barreiras existentes na escola e propõe ajudá-los a se socializar e descobrir o mundo ao seu redor. O Pé-Yara é mais do que um mapa; é um jogo que, além de ser “quebra-cabeça” com peças em madeira nas formas dos municípios do estado do Amazonas, propõe uma interação com a tecnologia educomunicacional. Com pedido de patente já feita pela Pró-Reitoria de Tecnologia e Inovação (Protec), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) aguarda os trâmites do processo para viabilizar o mais novo produto patenteado e tombado pela UFAM. O Pé-Yara, o mapa Tátil Mapa do Amazonas foi criado com base em teorias construtivistas e interacionistas, a fim de promover o desenvolvimento de conhecimento para crianças e jovens de hoje.

 

Palavras-chave: Geografia. Mapa. Cegueira. Interface.

Biografia do Autor

Claudia Guerra Monteiro, Faculdade de Educação - FACED/ UFAM.

Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo - USP (2002), mestrado em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (1998) e graduação em Licenciatura Plena em Letras (Língua Portuguesa) pela Universidade Federal do Amazonas (1992). Atualmente é professora Titular da Universidade Federal do Amazonas. Contato: clguerra@ufam.edu.br

Guilherme Pereira Lima Filho, Faculdade de Educação - FACED/ UFAM.

Doutorado em Ciências da Educação na Universidade Americana/Asunción/PY (2018), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002), Especialização em Metodologia do Ensino Superior (UFAM/1994) e em produção de materiais didáticos para ensino a distância (UFAM/2006) e Licenciado em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas (1988).  Atualmente é professor Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas. Contato: guilherme@ufam.edu.br

Debora Teixeira Arruda, Universidade Federal do Amazonas - UFAM, lotada na Faculdade de Letras – Flet.

Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Especialização em Educação Especial e Educação Inclusiva, lato sensu ofertado pelo Centro Universitário Internacional – UNINTER, Especialista em Educação a Distância pela Universidade Gama Filho - na área do Ensino à distância e as necessidades especiais (2011), graduada no curso de Bacharelado em Administração - CIESA (2005). Atualmente é professora concursada pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM, lotada na Faculdade de Letras – Flet. Contato: deboraarruda@ufam.edu.br

Carolina Guerra Monteiro, Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas.

Graduanda do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas. Contato:  carolguerr@gmail.com

Fonte? Kydroges (2020).

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Publicado

2020-11-15

Edição

Seção

Artigo Original