REFLEXÕES SOBRE PRÁTICAS EDUCATIVAS NO CUIDADO AMBULATORIAL À PESSOA COM HIV/AIDS.
Resumo
RESUMO
O panorama brasileiro da infecção por HIV vem sendo modificado desde a notificação do primeiro caso de AIDS no país em 1980 com classificação em 1982, hoje o Brasil alcançou significativa redução da mortalidade causada por AIDS/SIDA. Porém diversos desafios ainda estão postos e relacionam-se diretamente à qualidade do cuidado ambulatorial à estas pessoas. Trata-se de um revisão sistemática de literatura, com o objetivo de responder à seguinte pergunta: “Qual a importância de práticas educativas e de uma educação para autonomia para o cuidado ambulatorial a pessoas com HIV/AIDS?”. Foram selecionados 8 artigos em uma base de dados, com os seguintes descritores: Educação; HIV e Estigma Social além das obras do pedagogo brasileiro Paulo Freire, a fim de extrair colaborações de seu método educativo. Conclui-se que ações e práticas educativas, principalmente as dialógicas têm significativo impacto na percepção de estigma de pessoas com HIV e na qualidade do cuidado prestado, influenciando na adesão à terapia antirretroviral.
Palavras-chave: Educação; HIV; Estigma Social.
ABSTRACT
The Brazilian outlook for HIV infection has been changing since the notification of the first case of AIDS in the country in 1980 with classification in 1982, today Brazil has achieved a significant reduction in mortality caused by AIDS. However, several challenges are still posed and relate directly to the quality of outpatient care for these people. This is a systematic literature review aiming to answer the following question: “What is the importance of educational practices and autonomy education for outpatient care for people with HIV / AIDS?”. Eight articles were selected from a database, with the following descriptors: Education; HIV and Social Stigma beyond the works of Brazilian pedagogue Paulo Freire, in order to extract collaborations from his educational method. It is concluded that educational and mainly dialogical actions and practices have a significant impact on the perception of stigma of people with HIV and on the quality of care provided, influencing adherence to antiretroviral therapy.
Key-words: Education; HIV; Social Stigma.