PROCURANDO ENTENDER A FRONTEIRA NA GEOGRAFIA SOB A LUZ DO SUBCONTINENTE SUL AMERICANO.

Autores

  • Luiz Eduardo de Castro Graduando em Geografia, UEA-ENS.
  • Sebastião Perez Souza Graduado em Pedagogia, Especialista em Psicopedagogia, EAD.
  • Wendell Teles de Lima Pós-Doutor em Geografia, Professor da Universidade do Estado do Amazonas.
  • Francilene dos Santos Cruz Professora Doutora da Universidade do Estado do Amazonas.
  • Thomaz Décio Abdalla Siqueira Presidente da CPA - Comissão Própria de Avaliação da UFAM - Universidade Federal do Amazonas.

Resumo

RESUMO

Entender a questão das fronteiras é fundamental para a constituição dos Estados Nacionais, como foi o caso no surgimento dos países sul-americanos. Para os geopolíticos tradicionais, a concepção de fronteira tinha um papel específico. O termo "geopolítica" apareceu pela primeira vez em um artigo de 1899 na revista sueca Ymer, de tradição conservadora. O artigo, que tratava das fronteiras da Suécia, marcou o surgimento da geopolítica como um campo de conhecimento, embora essa disciplina tenha sido posteriormente associada ao nazismo na Alemanha, o que impactou sua percepção global e seu campo na Geografia. Apesar de Kjellén, um jurista, ter apresentado o conceito de geopolítica no final do século XIX, ele o discutiu de forma mais aprofundada em 1916 no livro Staten som livsform (Estado como forma de vida, em tradução livre). No entanto, essa concepção, que entendia o Estado e suas fronteiras de forma orgânica, não atendia completamente às demandas da realidade fronteiriça. A visão orgânica do Estado e das fronteiras como parte de um sistema vital não capturava todas as nuances da realidade fronteiriça. Atualmente, a questão das fronteiras vai além da mera divisão política dos Estados Modernos. As fronteiras são também espaços de vivência, deve-se considerar não apenas suas funções políticas, mas também suas dimensões sociais e culturais.

Palavras-chave: Geopolítica, fronteiras, espaços de vivência.

 

ABSTRACT

Understanding the issue of borders is fundamental to the constitution of Nation-States, as was the case with the emergence of South American countries. For traditional geopolitical theorists, the concept of borders had a specific role. The term "geopolitics" first appeared in an article in 1899 in the Swedish journal Ymer, which had a conservative tradition. The article, which dealt with the borders of Sweden, marked the emergence of geopolitics as a field of knowledge, though this discipline was later associated with Nazism in Germany, impacting its global perception and its place in Geography. Although Kjellén, a jurist, introduced the concept of geopolitics at the end of the 19th century, he discussed it more thoroughly in 1916 in his book Staten som livsform (State as a Form of Life, in free translation). However, this conception, which understood the State and its borders in an organic way, did not fully address the demands of the border reality. The organic view of the State and its borders as part of a vital system did not capture all the nuances of border reality. Today, the issue of borders extends beyond mere political divisions of Modern States. Borders are also spaces of lived experience, one should consider not only its political functions but also its social and cultural dimensions.

Keywords: Geopolitics, borders, spaces of lived experience.

 

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Biografia do Autor

Luiz Eduardo de Castro, Graduando em Geografia, UEA-ENS.

Graduando em Geografia, UEA-ENS, castroluizeduardo@hotmail.com

Sebastião Perez Souza, Graduado em Pedagogia, Especialista em Psicopedagogia, EAD.

Graduado em Pedagogia, Especialista em Psicopedagogia, EAD, Técnico em Libras, Professor da SEDUC-AM, perezsouza1810@gmail.com

Wendell Teles de Lima, Pós-Doutor em Geografia, Professor da Universidade do Estado do Amazonas.

Pós-Doutor em Geografia, Professor da Universidade do Estado do Amazonas, wtlima@uea.edu.br

Francilene dos Santos Cruz, Professora Doutora da Universidade do Estado do Amazonas.

Professora Doutora da Universidade do Estado do Amazonas, fdcruz@uea.edu.br.

Thomaz Décio Abdalla Siqueira, Presidente da CPA - Comissão Própria de Avaliação da UFAM - Universidade Federal do Amazonas.

 

Pós-Doutor em Psicologia Social pelo Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia - Laboratório de Psicologia Sócio Ambiental e Intervenção - LAPSI da Universidade de São Paulo (abril/2007), possui doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (fevereiro/2000). Mestre em Psicologia Social pela Universidade de Okayama - Faculty of Letters - Japão (revalidado pela UFRJ por decisão do Conselho de Ensino para Graduados - CEPG em sessão de 21/05/1993 de acordo com o que dispões o artigo 271 do regimento Geral da UFRJ) e Especialista em Psicopatologia (Saúde Mental) pela Okayama University (Faculty of Letters). Saúde Mental - Okayama University. Cursou Especialização (Lato Sensu) - Pós-Lato em Educação a Distância PROLINC - MEC/2007. Trabalhou na Faculdade de Educação FACED/UFAM no período de 1985 a 1989. Ministrei as seguintes disciplinas: Psicologia Geral I e II, Personalidade I e II, Psicologia Social, Psicologia do Desenvolvimento e Psicologia da Aprendizagem. Professor Titular, Classe E da Universidade Federal do Amazonas - UFAM da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia - FEFF do Departamento de Fundamentação Teórica - DFT.

Fonte: Kemel Barbosa (2023).

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Publicado

2024-08-15