PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO E TRATAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM FRATURA SUPRACONDILIANA DE ÚMERO INTERNADAS NO HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS, PERNAMBUCO, BRASIL, DE 2018 A 2021.

Autores

  • Aryelle Larissa de Lima Brito Acadêmica de Fisioterapia, Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Paulista/PE.
  • Maria Roberta Correia Santos Acadêmica de Fisioterapia, Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Paulista/PE.
  • Dominique Babini Albuquerque Cavalcante Fisioterapeuta, Doutora, Docente do Curso de Fisioterapia, do Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Paulista/PE.

Resumo

RESUMO

Introdução: A fratura supracondiliana do úmero é uma lesão traumática frequente em crianças, principalmente na faixa etária de 3 a 10 anos. Esse trauma representa cerca de 3 a 15% de todas as fraturas nesse público. Lesões das fraturas supracondilianas do úmero são classificadas como urgências médicas e a fisioterapia tem por objetivo restabelecer a funcionalidade. Objetivo: Analisar o perfil sociodemográfico e clínico de crianças com fratura supracondiliana do úmero internadas no Hospital Otávio de Freitas-PE. entre 2018 e 2021. Métodos: Trata-se de uma pesquisa aplicada, quantitativa, do tipo analítica, de prevalência, realizada por levantamento de prontuários de crianças e adolescentes com fratura supracondiliana de úmero internadas na enfermaria de traumatologia do Hospital Otávio de Freitas. Foi utilizado uma ficha de extração de dados pessoais, clínicos e história do internamento. O programa utilizado
para analisar a pesquisa foi Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0 para Windows, Estatísticas descritivas, aplicados os testes de Kolmogorov-Smirnov e de Barttlet e o teste exato de Qui-Quadrado. Resultados: Registrou-se idade média de
8,32 ± 2,97 anos, predominância do sexo masculino (54,5%), queda da própria altura (70,5%) e presença de dor (84,1%) e edema (68,2%). Os tipos mais prevalentes de fraturas foram o tipo II (70,5%), seguido pelo I (13,6%). As complicações mais frequentes foram lesão vascular (29,5%) e consolidação viciosa (11,4%). O tempo médio de internação foi de 3,65 ± 1,31 dias e o de retirada do material de síntese foi de 25,20 ± 4,28 dias. Houve prevalência de tratamento conservador (54,5%). Verificou-se, também, que 84,3% dos pacientes foram submetidos a sessões de Fisioterapia durante a internação. No entanto, em apenas 29,5% dos casos, houve prescrição fisioterapêutica após a revisão clínica da cirurgia. Considerações finais: Concluiu-se que a fratura supracondiliana do úmero foi mais prevalente em crianças e adolescentes do sexo masculino, com história de queda da própria altura. Houve prevalência de fraturas tipo I e II, e tratamento conservador. Apesar da ausência de consenso sobre a eficácia do tratamento fisioterapêutico nas fraturas supracondilianas do úmero em crianças e adolescentes, constatou-se que maioria dos internados foram submetidos à fisioterapia.
O mesmo não se deu após a alta e revisão clínica.

Palavras-chaves: Criança; Fraturas do Úmero; Pacientes Internados; Perfil de Saúde.


ABSTRACT


Introduction: Supracondylar fracture of the humerus is a common traumatic injury in children, especially in the 3 to 10 year age group. This trauma represents about 3 to 15% of all fractures in this population. Injuries from supracondylar fractures of the humerus are classified as medical emergencies and physiotherapy aims to restore functionality. Objective: To analyze the sociodemographic and clinical profile of children with supracondylar fracture of the humerus admitted to Hospital Otávio de Freitas-PE between 2018 and 2021. Methods: This is an applied, quantitative, analytical-type research, of prevalence, carried out by survey from medical records of
children and adolescents with supracondylar fracture of the humerus admitted to the traumatology ward of Hospital Otávio de Freitas. A form was used to extract personal and clinical data and hospitalization history. The program used to analyze the research was Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0 for Windows, Descriptive statistics, applied the Kolmogorov-Smirnov and Barttlet tests and the exact Chi-Square test. Results: Mean age of 8.32 ± 2.97 years, male predominance (54.5%), fall from standing height (70.5%) and presence of pain (84.1%) and edema (68.2%). The most prevalent types of fractures were type II (70.5%), followed by type I (13.6%). The most frequent complications were vascular injury (29.5%) and malunion (11.4%). The mean length of hospital stay was 3.65 ± 1.31 days and the time taken to remove the synthesis material was 25.20 ± 4.28 days. There was a prevalence of conservative treatment (54.5%). It was also verified that 84.3% of the patients were submitted to Physiotherapy sessions during hospitalization. However, in only 29.5% of the cases, there was a physical therapy prescription after the clinical review of the surgery. Final considerations: It was concluded that supracondylar fracture of the humerus was more prevalent in male children and adolescents, with a history of falling from their own height. There was a prevalence of type I and II fractures, and conservative treatment. Despite the lack of consensus on the effectiveness of physiotherapy treatment in supracondylar fractures of the humerus in children and adolescents, it was found that the majority of hospitalized patients underwent physiotherapy. The same did not happen
after discharge and clinical review. 


Keywords: Child; Humeral Fractures; Inpatients; Health Profile.

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Biografia do Autor

Aryelle Larissa de Lima Brito, Acadêmica de Fisioterapia, Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Paulista/PE.

Acadêmica de Fisioterapia, Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Maurício de
Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Paulista/PE.

 

Maria Roberta Correia Santos, Acadêmica de Fisioterapia, Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Paulista/PE.

Acadêmica de Fisioterapia, Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Maurício de
Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Paulista/PE.

Dominique Babini Albuquerque Cavalcante, Fisioterapeuta, Doutora, Docente do Curso de Fisioterapia, do Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Paulista/PE.

Fisioterapeuta, Doutora, Docente do Curso de Fisioterapia, do Centro Universitário
Maurício de Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Paulista/PE.


Endereço para correspondência: Dominique Babini Albuquerque Cavalcanti, Centro
Universitário Maurício de Nassau Paulista (UNINASSAU PAULISTA), Av. Sen.
Salgado Filho, s/n, Centro, Paulista-PE., CEP: 53401-440, E-mail:
dbabini.fisioterapeuta@gmail.com -  Tel (81)99692-7542

Fonte: kemel Barbosa (2023).

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Publicado

2023-03-22